Além do significado religioso, a Páscoa é para muitas pessoas uma data para celebrar junto à mesa. Porém, pesquisa de preços realizada pela Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) aponta que os produtos mais procurados estão com os preços elevados, deixando o cardápio um tanto salgado para os consumidores.
Segundo a assessoria de Comunicação da Seplag a pesquisa com os preços dos produtos mais procurados da época, desenvolvida por meio do Índice de Preços do Consumidor (IPC), considerou itens como ovos de páscoa, tabletes de chocolate, caixas de bombom e cestas personalizadas. Além disso, também foram pesquisados os preços de produtos utilizados pela população para a preparação do tradicional almoço de páscoa.
De acordo com o supervisor de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio, o grupo de Chocolates é o mais demandado neste período, seguido pelos produtos dos grupos de Pescados e de Legumes, Tubérculos e Vinhos, respectivamente.
“Percebemos um aumento de 4,72% no preço dos ovos de Páscoa, justificado pela maior demanda por este item, uma vez que se trata de um produto de tradição nesta época no ano. Os tabletes apresentaram uma alta de 4,08%, o que também é comum pelo fato de serem a segunda opção adotada pela maioria dos consumidores que deseja agradar a pessoa querida e ao mesmo tempo economizar. Já as cestas personalizadas tiveram uma variação de 3,89%, seguidas das caixas de bombom, com 2,11%”, explica o economista.
Almoço de Páscoa
E os que querem preparar os pratos tradicionais da época também devem ficar atentos aos preços. Segundo os dados coletados, o preço do camarão, por exemplo, permanece em destaque neste ano, apresentando uma variação de 10,35%.
“As outras duas maiores altas no grupo de Pescados foram observadas nos peixes dourado e filé de tilápia, que apresentaram uma variação de 8,72% e 8,59%, respectivamente. O item com menor variação no grupo foi a sardinha fresca, com 3,98%. Já no grupo de Legumes, Tubérculos e Vinhos, a maior alta registrada foi a da cebola, com 11,79%, seguida pela do alface, com 5,19%”, explica Sinésio.
A expectativa de aumento no preço dos produtos da Páscoa já era esperada pelos economistas. Por isso, em geral, a dica para os consumidores é realizar uma pesquisa de preço com antecedência.
“Com a economia que se ensaia para uma recuperação, é provável que na festividade do ano que vem os números voltem a ser positivos para o mercado e para o consumidor. Enquanto isso, a principal dica para quem vai comprar presentes de Páscoa é poupar no bolso, mas não na criatividade”, pontua.
Para acessar a pesquisa completa, basta clicar aqui.
Fonte: Cada Minuto *Com assessoria
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