A ex-mulher de Michael Jackson disse em um tribunal de Los Angeles nesta quinta-feira (15) que sua filha Paris está “devastada” pela morte de seu pai e “não sente que ela tem uma vida”. Debbie Rowe, de 54 anos, caiu em lágrimas e soluçou ao responder a perguntas sob interrogatório acerca da recente tentativa de suicídio da adolescente de 15 anos.
“O pai dela está morto. Quase perdi minha filha”, disse Rowe na Corte Superior de Los Angeles, que está julgando uma ação movida pela família de Jackson contra a promotora de shows AEG Live. “Ela tentou se matar”, afirmou Rowe, que ficou tão emocionada que o tribunal fez uma pausa e ela não foi chamada para voltar a depor. “Ela está arrasada. Ela não tem uma vida. Ela não sente que tem uma vida mais.”
Rowe não tem a guarda de seus filhos, Paris e Prince, que vivem com a avó, Katherine Jackson. Outro filho de Michael Jackson, Prince Michael II, conhecido como Blanket, também mora com Katherine Jackson.
Katherine Jackson e os filhos de Michael estão processando a AEG Live pela morte do cantor, em 2009, na cidade de Los Angeles, vítima de uma overdose do anestésico cirúrgico propofol, alegando que a empresa negligentemente contratou Conrad Murray como médico pessoal de Jackson e ignorou sinais de que o cantor estava com a saúde debilitada.
Este é o segundo dia que Rowe depõe no julgamento. Ela, que raramente fala publicamente sobre Jackson e seus filhos, foi casada com o cantor de “Thriller” entre 1996 e 1999 e é mãe de seus dois filhos mais velhos, Paris, de 15 anos, e Prince, de 16. Paris, que recentemente retomou seu relacionamento com Rowe, foi levada às pressas para um hospital de Los Angeles em junho após uma tentativa de suicídio.
A família de Paris disse à época que a adolescente estava “fisicamente bem” e que ser uma garota “sensível de 15 anos é difícil, não importa quem você é… especialmente difícil quando você perde a pessoa mais próxima de você”. Quando perguntada sobre seu relacionamento com Prince, Rowe disse: “Nós não nos odiamos”. Ela disse que não vê muito Prince, mas que fala quase que diariamente com Paris.
Interrogada por advogados de Katherine Jackson, Rowe reiterou seu testemunho de quarta-feira, dizendo que os médicos de Jackson não trataram o cantor com seus melhores interesses em mente e se aproveitaram do medo que ele tinha de sentir dor. Rowe disse no tribunal na quarta-feira que Jackson recebeu poderosas drogas anestésicas, porque ele estava tendo problemas para dormir.
Fonte: G1
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