O Big Brother Brasil 2016 mal começou e já é alvo de polêmicas. Após levantar debate sobre o racismo, agora a questão é sobre igualdade de gêneros. A participante Ana Paula, de 34 anos, disse nesta quinta-feira (21/1), em uma conversa com outros brothers, que o mundo deveria ser machista.
“Eu era muito feminista. Mas acho que o mundo tem que ser machista. Acho que a mulher pode levar o café da manhã na cama, e o homem fazer seu papel de provedor. A mulher está muito pra frente e os homens estão ficando cada vez mais bobos. Não estou atrás de direitos iguais. De jeito nenhum”, disse. Já Harumi, de 64 anos, discordou de Ana Paula: “Somos diferentes, mas acho que temos que ter direitos iguais sim”.
Racismo
Após encontrar na pia da cozinha uma esponja com formato de um boneco negro com black power, o estudante de filosofia Ronan, de 27 anos, propôs que ninguém da casa utilizasse o utensílio doméstico. “Por que tem que ser um negro? Isso aqui não vai ser usado pra lavar nada”, reclamou. A peça foi criada por uma empresa britânica. Desde o lançamento, em 2012, gera debates sobre o preconceito e desperta críticas.
Incomodado com a utilidade da peça, ele propôs aos colegas de confinamento que não utilizassem mais o objeto na cozinha. Apelido de Will, o boneco foi usado como microfone e, depois, “oficialmente” adotado como enfeite de mesa: “Eu vou salvar você, Will”. Os dois casos repercutiram negativamente nas redes sociais. Esta foi a pior audiência da história do reality show. A competição atingiu 24 pontos em São Paulo, segundo o Ibope. Cada ponto corresponde a 69 mil casas e 197,8 mil espectadores.
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