“Passei 9 meses na barriga da mamãe pra nascer e entrar em quarentena?”. É o que parece dizer a expressão da pequena Luisa, que nasceu em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, justo durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. No clique tirado pela pediatra que acompanhou seu parto, a recém-nascida aparece ao lado dos pais com uma carinha emburrada já nos primeiros minutos de vida.
Com as medidas de contenção, adotadas pelos estados para frear o avanço da doença, a recém-nascida foi proibida de receber visitas, assim como todas as crianças que vieram ao mundo neste período de distanciamento social.
“Lá na sala de parto nós achamos que ela fez aquela carinha porque havia muito luz e ela pode ter estranhado. Só que, em família, como ela não podia receber visitas, todo mundo que viu a foto falou que ela estava brava por conta de nascer na época do novo coronavírus. O meu marido também brincou e falou a mesma coisa. Outros disseram que ela já nasceu brava, igual a mãe”, brincou a mãe da criança, a esteticista Isabelle Simplicio, de 22 anos, em entrevista ao portal da Globo, G1.
Por pouco, até o pai de Luisa não conseguiu ver o parto da pequena. “Ele foi um dos últimos a ter essa autorização de acompanhante, dois dias antes de ser decretada a quarentena. Depois eu até acompanhei e vi que vários pais tiveram que assistir ao nascimento por ligação de vídeo. Mas, assim que a Luisa nasceu, a pediatra dela registrou aquele momento e nós vimos que ela estava bem brava”, contou Isabelle.
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