Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou, nesta terça-feira, 24, que o órgão registrou 42 casos de microcefalia em Alagoas de janeiro novembro deste ano.
Segundo a Sesau, 15 casos foram informados por serviços de Maceió, 15 em Santana do Ipanema, três em Palmeira dos Índios, dois em Delmiro Gouveia, um em Arapiraca. O órgão ressalta ainda a existência de três casos intrauterinos, identificados em ultrassonografias realizadas nas cidades de Arapiraca, Canapi e Girau do Ponciano e outros três antes da implantação da notificação imediata.
Para fins de investigação, o Ministério da Saúde estabelece como casos de microcefalia o recém-nascido entre 37 e 42 semanas de gestação com perímetro cefálico aferido ao nascimento igual ou menor que 33 cm ou o – recém-nascido com menos de 37 semanas de gestação, com perímetro cefálico aferido ao nascimento com 2 desvios padrão abaixo da média da normalidade.
Ainda segundo a Sesau, o Ministério da Saúde recomenda ainda que, a partir do dia 19 de novembro, a ocorrência de microcefalia que se enquadra na definição de caso preconizada, seja registrada oportunamente no formulário de registro de eventos de saúde pública referente às microcefalias (resp – microcefalias), no endereço www.resp.saude.gov.br.
Todos os casos notificados que cumprirem a definição de caso suspeito de microcefalia deverão ser investigados para identificação da ocorrência de alteração do padrão de microcefalia em nascidos vivos.
Para as gestantes, a Sesau recomenda que mantenham o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico. O Ministério da Saúde reforça ainda a orientação de não consumirem bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções. Vale ressaltar que a microcefalia não é um agravo novo. Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada.
Fonte: Alagoas 24 Horas
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