A FDA, agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, aprovou na segunda-feira (12/6) um gel para tratar a disfunção erétil.
O Eroxon é o primeiro medicamento contra a disfunção erétil de uso tópico, ou seja, de uso direto na pele. Ele foi desenvolvido pela farmacêutica Futura Medical e deverá chegar às prateleiras das farmácias americanas ainda em 2023. A previsão é de que custe custe cerca de 30 dólares, cerca de R$ 145, a caixa com quatro doses.
O remédio promete dar maior tônus à ereção, mas ao contrário dos comprimidos que estimulam um efeito parecido, ele tem uma ação localizada sem afetar o sistema cardíaco. Como não tem os efeitos colaterais de propensão ao infarto de remédios como o Viagra, o Eroxon poderá ser vendido sem receita médica.
O medicamento funcionou nos testes clínicos em 65% dos voluntários e não apresentou nenhum efeito colateral grave. Outra vantagem do gel é que ele promete efeitos em apenas 10 minutos, frente à meia hora de antecedência costumeiramente recomendada para os remédios. O remédio ainda não tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e não é vendido no Brasil.
A farmacêutica defende que a mudança permitirá uma vida sexual mais espontânea dos usuários. O produto, entretanto, apenas é capaz de dar maior firmeza quando já há um desejo sexual despertado e ativo.
Como funciona?
A recomendação da farmacêutica é que o produto faça parte das preliminares. O produto estimula tanto as terminações nervosas quanto a circulação de sangue na região onde é aplicado e por isso deve ser usado na cabeça do pênis para fazer com que a circulação seja firme em todo o órgão.
O gel deve ser aplicado com uma massagem suave por cerca de 15 segundos para agir. O produto não causa efeitos colaterais quando ingerido, portanto pode ser lambido. Ele deve ser usado combinado com lubrificantes íntimos, já que não tem essa função, e com camisinha, já que não protege nem da gravidez nem das infecções sexualmente transmissíveis (IST).
- Estresse;
- Pressão alta;
- Sedentarismo;
- Tabagismo;
- Obesidade;
- Colesterol alto;
- Síndrome metabólica;
- Depressão;
- Alcoolismo;
- Diabetes;
- Doença renal;
- Esclerose múltipla;
Para pessoas mais jovens que 50 anos, em geral a disfunção erétil está relacionada à “ansiedade de performance”, ou seja, o medo de falhar. Como a performance masculina esperada é a de êxito sexual constante, a cobrança pode afetar a capacidade de manter uma ereção firme, causando impotências ocasionais e levando os homens até à inibição de reflexos sexuais.
0 Comentários