Quem afirma é o médico Dan Siegel, professor de psiquiatria da Universidade da Califórnia. Em vídeo publicado pelo site Business Insider, ele explica que, ao entrar em contato com a luz emitida pela tela do celular, nosso cérebro entende que ainda não é a hora do sono.
“Isso diz para o seu cérebro; não libere melatonina, ainda não é hora de dormir”, afirma Siegel no vídeo.
Liberada pela glândula pineal, a melatonina é um dos hormônios responsáveis pela regulação do sono. Um estudo publicado em 2010 pela universidade americana Northwestern já apontava essa relação entre a luz dos smartphones e a queda na produção de melatonina.
Tempo
Acordados por mais tempo, dormimos menos e sofremos as consequências negativas disso.
Segundo Siegel, o sono ajuda os neurônios a descansar e permite que o cérebro se limpe das toxinas liberadas pelos neurônios. Com menos tempo de sono, o órgão e suas células têm menos tempo para realizar essas funções.
“Se você não tem de 7 a 9 horas de sono, se você só dorme 5, as toxinas permanecem”, explica o médico.
De acordo com Siegel, apenas 5% das pessoas conseguem viver bem dormindo pouco. O médico diz que esses indivíduos têm diferenças genéticas em relação à maioria das pessoas.
Efeitos
Entre os efeitos colaterais do sono curto estão a falta de atenção durante o dia, as dificuldades de memória e a menor capacidade de resolver problemas.
Além disso, dormir pouco afeta nosso metabolismo. “Você fica mais propenso a ganhar peso com o que come e a comer mais”, afirma Siegel.
“Dê a si mesmo 1 hora, pelo menos, antes de ir para a cama e desligue seu celular”, aconselha o médico.
Fonte: Alagoas Web
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