Apesar de Alagoas ter registrado uma queda de 61% nos casos graves de dengue, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tem redobrado a atenção para o crescimento do número de municípios que estão em epidemia da doença. De acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado na tarde desta sexta-feira (08), 16 cidades alagoanas enfrentam situação epidêmica. Em todos eles, a incidência de casos é igual ou superior a 300 por 100 mil habitantes.
Arapiraca, Carneiros, Colônia Leopoldina, Feira Grande, Inhapi, Junqueiro, Major Isidoro, Maragogi, Maravilha, Marechal Deodoro, Mata Grande, Ouro Branco, Santana do Ipanema, São Sebastião, Senador Rui Palmeira e Teotônio Vilela são os municípios afetados. Este número representa um aumento de 43%, visto que, em abril deste ano, o quadro de epidemia foi constatado em apenas nove municípios.
Dentre os municípios citados, Mata Grande registrou o maior número de casos notificados, chegando a 935 notificações; seguido de Arapiraca, que aparece com 720 notificações; e Teotônio Vilela, com 601 casos. De 1º de janeiro até o dia 04 de maio de 2015, foram registrados 6.566 casos em Alagoas.
De acordo com a Sesau, uma força tarefa foi criada para atuar nos municípios que estão em epidemia. Ela é formada por técnicos das diretorias de Vigilância Epidemiológica e Atenção Básica, e estão atuando nas áreas de assistência, vigilância em saúde, combate ao vetor e mobilização da sociedade.
Casos graves
Desde o início do ano até o dia 04 deste mês, foram registrados 32 casos de dengue grave, contra 83 computados no mesmo período de 2014, o que representa uma redução de 61%. A secretária Rozangela Wyszomirska afirma que esta queda é resultado da conduta e manejo clínico dos pacientes de forma adequada e oportuna.
“Desde janeiro, quando os municípios do Sertão começaram a apresentar aumento no número de casos de dengue, a equipe de Vigilância Epidemiológica da Sesau vem atuando em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde. Além de apoio técnico, capacitações e insumos, disponibilizamos técnicos para monitorar as ações e enfatizamos a importância do diagnóstico rápido e do tratamento eficiente dos pacientes”, salienta.
Atenção aos sintomas
E a população deve seguir atenta aos sintomas da doença, já que, ao sinal de febre aguda com duração de até sete dias, acompanhada de dor na cabeça, atrás dos olhos, nos músculos, nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo, é necessário procurar uma Unidade Básica de Saúde. “Com o atendimento oportuno, o paciente não irá evoluir para a forma grave da doença e sua recuperação será mais rápida”, destaca a secretária de Estado da Saúde.
Gazetaweb
É lamentável, que o ser humano seja vítima, podendo ser fatal, de seus próprios atos. O mosquito precisa da ajuda humana para sobreviver, e sempre encontra todas as condições necessárias. Não adianta ficar esperando que, alguém, os outros, ou os gestores, resolvam. Uma olhada no fundo do quintal, e atenção no quê, e onde se joga o lixo, já ajuda bastante … e o lixo pode ser uma simples tampa de refrigerante.