Presente em 70 dos 102 municípios alagoanos, o Programa Mais Médicos sofrerá um baque no Estado com o anúncio da retirada dos profissionais de Cuba do país. Em Alagoas, dos 232 profissionais de saúde que atuam no projeto, 132 são cubanos, informou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), por meio de sua assessoria.
A pasta ainda não divulgou quais medidas que devem ser adotadas, possivelmente em parceria com o governo federal, para minimizar os impactos do fim da parceria do país vizinho no programa federal.
Na tarde desta quarta-feira (14), o Ministério da Saúde divulgou um comunicado à imprensa informando que já está tomando as providências para garantir a assistência dos brasileiros atendidos pelas equipes de saúde que contam com profissionais cubanos.
A iniciativa imediata será a convocação nos próximos dias de um edital para médicos que queiram ocupar as vagas que serão deixadas. Será respeitada a convocação prioritária dos candidatos brasileiros formados no Brasil seguida de brasileiros formados no exterior.
Desde 2016, o Ministério da Saúde vem trabalhando na diminuição de médicos cubanos no programa. Até aquela data, cerca de 11.400 profissionais de Cuba trabalhavam no Mais Médicos. Neste momento, 8.332 das 18.240 vagas do programa estão ocupadas por eles.
Outras medidas para ampliar a participação de brasileiros vinham sendo estudadas pelo Ministério da Saúde, como a negociação com os alunos formados através do FIES (Programa de Financiamento Estudantil). Essas ações poderão ser adotadas, conforme necessidade e entendimentos com a equipe de transição do novo governo.
O Ministério da Saúde reafirma e tranquiliza a população que adotará todas as medidas para que profissionais brasileiros estejam atendendo no programa de forma imediata.
Fonte: Cada Minuto *Com Ascom/MS
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