A dor musculoesquelética na região de ombro, conhecidacomo síndrome do ombro doloroso, é a segunda queixa mais comum nos consultórios de ortopedistas, perdendo apenas para a dor na região lombar, conhecida como lombalgia.
Na lista de patologias que afetam a complexa estrutura do ombro está uma velha conhecida: a bursite (inflamação da bursa), que muitas vezes acaba sendo confundida com outras doenças que afetam a mesma região.
Daí a importância de um exame criterioso para checar se o problema não está em outras estruturas do ombro, como articulações, tendões, músculos e ligamentos, que podem sofrer inflamações, fraturas, luxações etc.
“Tais problemas decorrem, em sua grande maioria, de lesões por movimentos repetitivos e de processos crônicos degenerativos que afetam o indivíduo na faixa dos 50 anos. Mas não se engane, o ombro doloroso e suas várias facetas pode afetar pessoas de qualquer idade, desde crianças até os idosos”, explicou o ortopedista Humberto Medeiros de Barros Junior, responsável pela área de cirurgias de ombro e cotovelo da Santa Casa de Maceió.
Sem estatísticas precisas no Brasil, Humberto Medeiros lança mão de números dos Estados Unidos para dar a devida dimensão ao problema. “Em 2000, o governo americano realizou gastos diretos e indiretos da ordem de R$ 12 bilhões em prevenção e no atendimento clínico e hospitalar vinculado ao ombro doloroso”, acrescentou o especialista.
Primeira Edição
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