No Brasil, o surto de microcefalia já atingiu mais de 700 bebês, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Quem está grávida, precisa ter um cuidado especial para combater o mosquito que vem sendo associado a essa alteração do desenvolvimento. Veja a seguir como fazer isso.
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Surto de microcefalia e vírus zika
No dia 11 de novembro, o Ministério da Saúde decretou estado de emergência de saúde em função do grande número de bebês nascendo com microcefalia, uma alteração que provoca má formação no crânio do feto. Hoje já são mais de 700 casos em 160 municípios de 9 estados.
A ligação entre a microcefalia e o vírus zika – transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que causa dengue – ainda não é comprovada, pois são necessários amplos estudos e verificações para estabelecer a relação. No entanto, o Ministério da Saúde já admite que é altamente provável que esse micro-organismo seja o causador da alteração craniana.
Ainda de acordo com informações divulgadas pelo órgão, duas gestantes que esperam bebês com microcefalia tiveram o vírus zika detectado no líquido amniótico, que circunda o bebê dentro do útero.
Como prevenir a microcefalia
O Ministério da Saúde recomenda cuidados gerais para evitar o Aedes Aegypti, entre eles: fazer limpeza semanal em casa, evitando acúmulo de lixo e água parada, evitar locais com mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou veladas com telas e usar calças compridas e mangas longas. Vale lembrar que o mosquito tem hábitos diurnos e costuma picar nas primeiras horas do dia.
A gestante deve ter alguns cuidados específicos como comparecer a todas as consultas pré-natais, fazer exames que detectam precocemente doenças que podem ter efeito na gestação e na criança, tomar todas as vacinas indicadas no calendário da gestante e evitar contato com pessoas que sabidamente têm infecções agudas, com presença de febre e vermelhidão no corpo.
As mulheres que desejam engravidar, principalmente aquelas que tão em regiões com surto de microcefalia (como o estado de Pernambuco, por exemplo), devem conversar com a equipe de saúde do posto sobre a possibilidade de ser contaminadas pelo vírus zika.
Vale lembrar que a maioria das gestantes que tiveram bebês com microcefalia começou a sentir os sintomas da febre zika durante o primeiro trimestre de gestação. No entanto, a relação entre o período da gravidez em que a doença deu os primeiros sinais e a probabilidade de ocorrência da alteração craniana ainda não é comprovada.
Fonte: Bolsa de Mulher
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