Uma jovem trans, de nome social Jasmini, identificada como Carlos Henrique da Silva Tenório, foi morta com requintes de crueldade, na manhã desse domingo (9), no bairro do Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió. Ela foi vítima de arma branca.
Segundo informações do Conselho Estadual de Combate à Discriminação de Alagoas, o caso teria acontecido durante a realização de um programa, no qual o cliente da jovem a teria esfaqueado. Amigas dela relatam uma tentativa de assalto, no entanto, não há informações oficiais sobre a motivação do crime.
Este é o primeiro assassinato de pessoa trans no ano de 2022 registrada pelo Conselho. Mesmo assim, o presidente da pasta, Messias Mendonça, afirma que a mortalidade de transexual em alagoas é alta, e os casos acontecem frequentemente.
“Precisamos dar um basta nisso. Estaremos solicitando reunião com os órgãos de Segurança Pública e a gestão de Estado para discutir mais uma vez essa realidade”, afirma Mendonça.
Em Alagoas, o número de pessoas trans e travestis que foram assassinadas em 2020 aumentou em 300% quando comparado ao ano anterior. Os dados são do último dossiê dos assassinatos e da violência contra pessoas Trans divulgados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra).
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