O homem suspeito de matar a ex-companheira, identificada como Vanessa Vieira da Silva, 26 anos, e abandonar o corpo dela às margens da rodovia AL-215, em Marechal Deodoro, teria tentado convencer a vítima a interromper a gravidez. A informação foi passada pelo pai da mulher, em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara/Record TV, ao destacar que a filha estava grávida e não queria abortar.
Carlos da Silva, que é pai de Vanessa e de outras seis mulheres, disse que, na semana que antecedeu o crime, o suspeito esteve no local onde a filha estava escondida e tentou obrigá-la a tomar um comprimido abortivo. Ainda segundo Carlos, a filha já tinha outros dois filhos.
O pai de Vanessa não informou qual era o período de gravidez da filha e nem se o suspeito do crime seria o pai da criança. “Quando ele foi solto, ele veio atrás dela. Ai ela foi para onde ele estava”, disse ao afirmar que ela estava escondida na casa da família.
Entenda o caso – O homem suspeito de matar a ex-companheira, em Marechal Deodoro, foi preso pela polícia na manhã desta terça-feira, 08, dentro da própria residência na região conhecida como “Baixa da Sapa”, na mesma cidade. Após a captura, o homem de 35 anos confessou que usou uma faca para assassinar a mulher, às vésperas do Dia Internacional da Mulher.
Em contato com a reportagem do TNH1, a Polícia Civil contou que o suspeito estava recluso no Sistema Prisional de Alagoas desde quando foi detido por praticar violência doméstica contra a vítima. Porém, ele ficou em liberdade nas últimas semanas e voltou a procurar Vanessa.
Para a polícia, o suspeito afirmou que queria reatar o relacionamento com a vítima, o que não foi aceito por ela. Nesse momento, eles iniciaram uma discussão e o criminoso teria a agarrado, vindo a feri-la com um golpe de faca. Após o crime, ele levou o corpo de Vanessa até as margens da rodovia e o abandonou.
A mulher foi encontrada morta nas primeiras horas dessa segunda-feira, 07, por populares que passavam pela rodovia. O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados, na ocasião, para a perícia e o recolhimento do cadáver, respectivamente.
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