(Crédito: Fernando Costa)
Um servidor do sistema prisional de Alagoas foi assassinado, na manhã deste sábado, 21, no Conjunto Eustáquio Gomes, em Maceió. Diferente das primeiras informações colhidas pelo TNH1 no local do crime, ele não atuava como agente penitenciário, mas como guarda externo penitenciário.
Prestador de serviço do sistema há mais de 20 anos, Samuel Freitas Cavalcante, 53 anos, aguardava o ônibus para ir ao trabalho quando foi assassinado. O crime ocorreu próximo de sua residência.
Samuel (foto) prestava serviço à Secretaria de Ressocialização / Foto: Arquivo Pessoal
Presente no local com outros companheiros de trabalho, o vice-presidente do Sindicato dos Prestadores de Serviço do Sistema Penitenciário de Alagoas, Valdemir Amorim, disse que a vítima já passou por diversos grupamentos.
A esposa da vítima, Rosana, conversou com a equipe do TNH1 e disse que Samuel tinha acabado de sair de casa para trabalhar. “Escutei os disparos de dentro da minha casa e vim correndo ver o que tinha acontecido, nunca imaginei passar por isso”, lamentou.
As primeiras informações colhidas pelos policiais apontam que Samuel foi executado por alguém que já estava aguardando no ponto de ônibus e fugiu em um veículo Uno de cor azul.
Uma equipe da Samu chegou rapidamente, mas infelizmente constatou o óbito e acionou o Instituto de Criminalística e equipes da Polícia Militar, além de uma equipe da Delegacia de Homicídios da Capital para os primeiros levantamentos.
Nota de Pesar
O secretário de Estado da Ressocialização e Inclusão Social, coronel Marcos Sérgio de Freitas, por meio de nota, manifestou pesar pelo assassinato de Samuel Freitas.
“Logo após o crime, agentes penitenciários e policiais iniciaram as buscas para localizar os criminosos. As buscas seguirão até que os meliantes sejam detidos. Qualquer informação sobre o paradeiro dos criminosos poderá ser repassada ao Disque Denúncia 181, o sigilo é garantido”, informa a nota.
O secretário diz ainda que Samuel era um profissional de “conduta ilibada, que buscava trabalhar de forma abnegada para manter a tranquilidade dentro e fora do cárcere”.
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