Advogado ao ser baleado foi socorrido iniclalmente para a UPA do Francês. (foto: Sandro Quintela)
Depois de ser considerado isento de participação na morte do advogado Marcos André de Deus Felix, cuja tentativa inicial de homicídio aconteceu na manhã do dia 14 de março de 2014, e consumado com a morte da vítima no dia 27 do mesmo mês na UTI do Hospital Universitário, o jovem Walderi José Santos de Freitas, mais conhecido na cidade de Marechal Deodoro pelo apelido de ‘Quadrado’, conversou com os redatores dos sites Marechal Notícias e Real Deodorense.
Sem gravar imagens por ainda temer represálias, ele nos recebeu em sua residência no centro histórico deodorense no final da manhã de ontem, dia 03. Quadrado nos falou dos momentos que passou foragido sem dever a justiça com relação a este caso.
Ele reafirmou sua inocência, já confirmada pelo delegado Jobson Cabral, titular do 17º Distrito Policial, ao qual apresentou-se e prestou depoimento na última terça-feira. (Clique aqui e reveja a notícia).
Em nossa conversa, ele revelou que foragiu ao suposto cerco policial porque temia pagar por algo que não fez, haja vista que já haviam citado seu nome por engano durante o decorrer das investigações preliminares e pelo fato de que os policiais se identificaram, segundo ele, como sendo pessoas que queriam contratar seus serviços como servente de pedreiro.
“Fiquei assustado quando vi pessoas armadas chegando a minha porta me chamando como se fosse para trabalhar no serviço de construção de uma lage. Quem é que esperaria nesta situação?”, indagou o mesmo.
Apurada as responsabilidades, o jovem tenta recomeçar sua vida, esperando esquecer tudo o que passou. Ele pede inclusive que todos os deodorenses e alagoanos que o compreendam e se coloquem no seu lugar. “Imagine ser condenado por algo que a pessoa não fez?”, continuou indagando.
O espaço democrático nos sites Marechal Notícias e Real Deodorense está aberto para que as outras partes envolvidas neste episódio se pronunciem, caso acreditem ser necessário.
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