O professor José Acioly da Silva Filho, ex-diretor do Museu Theo Bandão, foi morto por um jovem de 22 anos com quem mantinha um recente relacionamento amoroso, informou a polícia no início da tarde desta segunda-feira, 20. De acordo com o delegado Ronilson Medeiros, responsável pelas investigações, o suspeito trabalha como garçom e reside no bairro Guaxuma. Ele foi preso a caminho de um shopping no bairro Benedito Bentes, na sexta-feira, 17.
“Soubemos pela família que o professor tinha começado a se relacionar recentemente e com amigos descobrimos que ele tinha buscado ajuda para que o companheiro iniciasse um tratamento odontológico. Em seguida, procuramos o dentista que tinha a ficha médica e conseguimos as informações pessoais e endereço do suspeito”, detalhou o delegado em entrevista à TV Pajuçara/ Record TV.
O delegado disse ainda que, após conseguir o endereço do suspeito, recebeu informações que o carro do professor, que foi roubado depois do assasinato, estava circulando na região de Guaxuma, o que reforçou as suspeitas. “Ligamos os pontos e solicitamos a prisão temporária do jovem. Também soubemos pela PRF que o carro estava se dirigindo para um shopping e ficamos à paisana esperando passar, até que demos voz de prisão”, acrescentou o delegado.
No momento da prisão, o suspeito estava com um adolescente de 17 anos, que foi apreendido, mas foi liberado. A polícia também descobriu que o carro roubado já estava sendo negociado para venda. O veículo foi apreendido.
Segundo o Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte do professor foi estrangulamento por asfixia. Ele também apresentava hematomas, que comprovam ter sido espancado antes de morrer. José Acioly foi encontrado morto na casa onde morava no bairro Jaraguá, na quinta-feira, 17.
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