A delegada de Crimes contra Criança, Teíla Rocha, confirmou nesta segunda-feira, 27, que já deu início as oitivas sobre a denúncia contra um motorista de uma van escolar que está sendo acusado de aliciar uma menina de 7 anos para enviar imagens íntimas da própria mãe.
Segundo a delegada, a mãe da criança e outra testemunha já foram ouvidas. As investigações seguem em andamento e esta semana outras testemunhas, bem como o acusado, prestarão depoimento sobre o caso.
“Já foram ouvidas vítima e testemunha. Já colhemos a prova da materialidade e temos um prazo para concluir as investigações. As diligências continuam porque é possível que ele tenha cometido outros crimes com outras crianças que levava para a mesma creche”, informou a delegada.
A delegada pede ainda que outras possíveis vítimas procurem a delegacia especializada para denunciar os casos.
Na última sexta-feira, 25, a mãe da criança usou as redes sociais para denunciar que o motorista da van que realizava o transporte escolar de sua filha havia a aliciado para enviar, via aplicativo de mensagens, vídeos íntimos da própria mãe em troca de chocolates.
A mãe descobriu o caso ao olhar o celular da garota. Em uma das mensagens, o motorista pedia para a menina apagar a mensagem. “Apaga do seu celular. Eu vi aqui. Ela é muito linda”, dizia a mensagem.
Os vídeos enviados eram a mulher totalmente despida ou de roupas íntimas. “Foi mexendo no celular dela que encontrei. Eram vídeos despida ou com roupa íntima. Quando eu vi, não consegui dormir angustiada. No outro dia, eu já estava o esperando na porta do condomínio. Ele chegou e fomos conversar com ele. Ele é tão psicopata que ele não tem a noção da proporção do que ele fez. Assumiu para gente que tinha feito. Então, eu perguntei: ‘que liberdade eu te dei para você pedir isso para minha filha?’ a gente conversou com ele, eu pedi pra apagar minhas imagens do celular dele, mas com certeza já transportou para outro lugar. Fui até a creche com ele. Contei tudo para a mulher dele, que disse que tinha sido um mal-entendido”, relatou a mulher em entrevista à TVPajuçara.
Após o caso, ela esteve na Central de Flagrantes e foi encaminhada para a delegacia especializada. Como não houve flagrante, o homem não foi preso e aguarda a conclusão do inquérito em liberdade.
Revoltada, a vítima resolveu expor a situação nas redes sociais e recebeu mensagens de outras supostas vítimas.
TV Pajuçara
“Outras pessoas enviaram mensagens. É necessário que tenham outras denúncias para que o caso tenha uma ênfase maior para se expedido o pedido de prisão. Agora, vou começar a terapia com ela para puxar mais coisas. Não estou segura de tudo que ela me contou. Não sei se de fato ele não mexeu com ela. Eu estou começando agora a administrar meus sentimentos, pois tive muita raiva”, finalizou a vítima.
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