Marcos Félix foi atingido por disparos de arma de fogo (Foto: Arquivo Pessoal)
No início da noite desta segunda-feira (24), o delegado Jobson Cabral informou que vai pedir a prisão preventiva de todos os envolvidos no atentado contra o advogado Marcos André de Deus Félix, 40 anos, baleado na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, no dia 14 de março.
O delegado contou ainda que fará diligências na próxima quarta-feira (26) e tomará um novo depoimento do casal Janadares Sfredo e Sérgio Sfredo, apontados como autores intelectuais do crime. Isso poderá levar o caso a um desfecho.
O casal Sfredo, que já teve a prisão temporária decretada, depõe na próxima quarta-feira (26), a partir das 9:30 horas, na Delegacia de Marechal Deodoro.
Segundo informações, a empresária Janadares Sfredo teria ajudado na fuga dos acusados de autoria material usando o seu cartão de crédito e cedendo seu carro. Estão foragidos Walderi José Santos de Freitas, o ‘Quadrado’, Júnior Tenório, e a namorada dele, Maria Flávia dos Santos.
No final de semana, o estado de saúde do advogado Marcos André de Deus Félix, internado desde o último dia 14, piorou. Segundo informações da assessoria do Hospital Geral do Estado (HGE), o paciente voltou a ser entubado, está sedado e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Conforme as investigações, a motivação do crime vem de uma inimizade entre Janadares e o advogado, iniciada desde 2010. Ela foi intermediária, na época, da locação da pousada Lua Cheia ao casal Elton José Bordin e Jocinara Pillon Bordin, que pagou apenas o aluguel de dois ou três meses, indo embora de Alagoas e deixando Janadares como administradora.
O italiano tentou por diversas vezes receber o aluguel que lhe era devido, sem êxito. Como não conseguia uma solução amigável, Pietro contratou os serviços advocatícios de Marcos André para mover uma ação de despejo para reaver o imóvel.
A ação de reintegração de posse foi decidida pelo juiz Leo Dennisson Bezerra de Almeida, da Comarca local, que em caráter liminar determinou a desocupação voluntária, num prazo de cinco dias.
O próprio advogado levou a ordem judicial ao conhecimento de Janadares que, na ocasião, teve discussão acalorada com a vítima e permaneceu ocupando o imóvel.
Algum tempo depois, na presença de um oficial de Justiça, do advogado e da força policial a ordem foi cumprida. Este fato teria aumentado a insatisfação de Janadares que, a partir daí, passou a perseguir o advogado com inúmeras provocações.
Fonte: TNH1
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