A assessoria de comunicação do Instituto Médico Legal (IML) informou que a identificação das ossadas encontradas ontem em Marechal Deodoro, município da região metropolitana de Maceió, deve ser feita através de exames periciais de comparação de arcada dentária ou DNA. Um dos corpos pode ser do jogador de basquete, Alysson Rodrigo Santos Silva, desaparecido desde o dia 16 de dezembro do ano passado.
Não foi possível identificá-los através dos procedimentos de necropapiloscopia (pela digital), uma vez que já estavam em avançado estado de decomposição. Na manhã de hoje familiares foram o IML, onde informaram a funcionários do órgão desconhecer que a vítima tenha feito algum tipo de tratamento dentário em Alagoas, mas, há a possibilidade dele ter feito algum procedimento na época em que jogou fora do Estado.
Ontem, familiares de Alysson, um irmão e um tio, estiveram na sede do IML para tentar identificar o corpo e deixaram o local afirmando que há muita chance de o corpo ser do jovem. “Infelizmente tudo aponta para o pior. Agora é seguir em frente. Quando minha mãe viu a matéria na TV, começou a chorar na mesma hora”, lamentou o irmão, Marcondes.
No local onde o corpo foi encontrado, no Povoado Cavalo Russo, que fica entre as cidade de Marechal Deodoro e Barra de São Miguel, a polícia encontrou uma camiseta da Federação de Basquete de Alagoas, ao lado do corpo.
Essa camiseta seria de um árbitro da federação, com quem Alysson pegava carona para voltar para casa após os jogos. Era com esse árbitro que ele estaria quando foi sequestrado.
Além do corpo que a polícia suspeita que seja do jogador, outro corpo foi encontrado numa mata de uma fazenda, na zona rural da cidade. Em uma das pernas a perícia do IML identificou uma tatuagem escrita “só Deus pode mim julgar”, escrito errado.
O delegado Rodrigo Colombelli recomendou aos familiares de pessoas que estão desaparecidas que procurem o IML para ajudar a identificar os corpos.
Inicialmente será realizado o exame de arcada dentária, mas, para isso será necessário a apresentação por parte da família de prontuário odontológico da vítima desaparecida. Caso, a família não consiga apresentar a referida documentação de tratamento dentário, o exame ficará prejudicado, sendo necessário o exame de DNA.
TNH1
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