Nesta terça-feira (05), a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em Alagoas, como parte de uma megaoperação para desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas, de armas de grosso calibre e lavagem de dinheiro. Conforme apuração da TV Pajuçara/ Record TV, em Alagoas foi preso um homem identificado como Wesley Agito. Ele, que é conhecido por ostentar uma vida luxuosa nas redes sociais, foi preso em um hotel na orla marítima da capital.
A prisão faz parte da Operação Balada que foi deflagrada hoje em Uberlândia, em Minas Gerais, local de maior atuação da organização criminosa, supostamente liderada por Wesley Agito, que é acusada de movimentar mais de R$ 2 bilhões. De acordo com a Polícia Federal, a organização operava um estruturado esquema de tráfico de drogas e preparava entorpecentes para comercialização, mediante o emprego de insumos químicos adquiridos por meio de empresas regularmente cadastradas. No período de sete meses, foram comprados, no mercado regular, insumos capazes de manipular mais de 11 toneladas de cocaína.
As investigações revelaram, também, que o grupo atuava no tráfico ilegal de armas de fogo de grosso calibre. No curso dos trabalhos, foi apreendido um carregamento de 8 fuzis e 14 pistolas, em março de 2020, na cidade de Uberlândia. Para dissimular a origem criminosa do patrimônio acumulado, a organização criminosa utilizava um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, com a utilização de empresas de fachada e a aquisição de postos de combustíveis, hotéis, fazendas, imóveis, veículos e embarcações de luxo. Estima-se que mais de R$ 2 bilhões foram movimentados pelos investigados nos últimos dois anos. As contas bancárias e bens identificados foram bloqueados por determinação judicial, assim como aproximadamente uma centena de imóveis.
O TNH1 não conseguiu contato com a defesa de Wesley para comentar a prisão, ficando aberto o espaço para eventual manifestação.
Efetivo – A operação foi deflagrada com apoio da Polícia Penal da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado de Minas Gerais, que colaborou com um efetivo de 35 policiais penais, para a custódia e transporte dos presos. Na operação, cerca de 850 policiais federais cumprem 247 mandados de prisão e 249 mandados de busca e apreensão, além de centenas de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas correntes, expedidos pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Uberlândia, nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Alagoas, Tocantins e Espírito Santo
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