A mulher suspeita de envenenar o namorado na última semana concedeu entrevista exclusiva à TV Pajuçara nesta quinta-feira (22), e negou envolvimento no caso. Segundo ela, pessoas que frequentavam a residência de Rafael José Calheiros dos Santos também podem ser consideradas suspeitas, se for comprovado o uso de “chumbinhos” – veneno utilizado para matar ratos – na vitamina do jovem.
“Se eu posso ser acusada, pessoas que andavam na casa, próximas dele, também podem ser suspeitas. Eu gosto muito dele e não tenho motivo para fazer isso. Por mais que a gente discutisse, depois acabava tudo bem”, disse.
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Ela também afirmou que não estava na casa de Rafael no dia em que ele passou mal. “No momento do ocorrido eu estava com minha família em um sítio e ele [Rafael] sabia. Eu sou inocente, eu quero que [a família dele] prove, e até o momento não tem provas. A família dele não aceita nosso namoro e está me acusando”, continuou.
O advogado dela, Gilson Tenório, declarou que há indícios que comprovam a inocência da cliente. “Ela não estava no dia do fato. Viu o Rafael praticamente 24 horas antes. A bebida é preparada, não foi algo pronto que ele chegou e consumiu. Aí ele estava na companhia de outras pessoas. Então se houve envenenamento, alguém preparou aquela bebida ou ajudou a preparar aquilo”, afirmou.
Ele também destacou que não há provas que o jovem foi envenenado. “Já foi solicitado o laudo da substância da bebida, mas até agora não chegou nada à delegacia. Então é precipitado falar em envenenamento”, disse o advogado.
Família de Rafael aponta jovem como responsável
Familiares de Rafael acreditam que a namorada do jovem é a principal suspeita do caso. De acordo com a mãe dele, os dois brigavam muito e ela já chegou a ameaçá-lo. “Ela é a única pessoa que esteve na minha casa e que tinha motivo para fazer algo”, disse ela, no último dia 19 em uma entrevista à reportagem do Portal TNH1.
Fonte: TNH
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