A delegada Rosimeire Vieira deve concluir nos próximos dias as investigações sobre o assassinato do italiano Carlo Ciccheli e indiciar por homicídio qualificado e ocultação de cadáver a namorada da vítima, a alagoana Cléa Fernanda Máximo da Silva, que está presa no presídio Santa Luzia e à disposição do Poder Judiciário.
O corpo do advogado foi encontrado no dia 5 deste mês, em estado de putrefação, sendo identificado apenas após o recebimento de documentação hospitalar dele pelo Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML).
Até agora, a Polícia Civil aponta apenas Cléa Fernanda como autora do crime. “Possivelmente estaremos concluindo esta semana a investigação e indiciando Cléa Fernanda pelo crime. Tudo levar a crer que Cléa agiu sozinha na morte do companheiro”, explicou Rosimeire Vieira, integrante da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a delegada, os parentes da vítima devem prestar depoimentos, mas ela não acredita que as declarações mudem o rumo das investigações. “Na verdade, se os parentes estiverem por aqui eu vou ouvir o que eles têm a dizer, mas não é algo imprescindível para a conclusão do inquérito policial. Era mais para entender a questão de convivência do casal. A suspeita disse que, na verdade, cometeu o crime por ter sido vítima da violência praticada pelo advogado”, acrescenta Rosimeire Vieira.
Cléa Fernanda confessou ter assassinado o namorado Carlo Ciccheli. O corpo do advogado estava dentro da casa onde os dois moravam, no bairro de Ponta Grossa, em Maceió. Ele estava dentro de um saco na área de lazer da residência.
Foi a própria Cléa que acionou a polícia para informar onde estava o corpo. Ela ainda disse à polícia – durante depoimento – que os dois tinham uma relação tumultuada e que sofria agressões física e psicológica.
Fonte: Gazeta Web
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