Um motorista identificado como José Marcos Horácio Lopes, de 26 anos, foi preso, nesse sábado (28), suspeito de estuprar uma jovem de 17 anos, depois que a mesma solicitou uma corrida por meio de um aplicativo de transporte, ao sair de uma festa. O caso ocorreu no bairro de Jacarecica, em Maceió.
Segundo informações do delegado Fábio Costa, a jovem fez o pedido na madrugada do sábado, depois de sair de uma casa de eventos localizada no bairro de Pescaria, no Litoral Norte do estado, com desembarque previsto para o bairro do Farol.
Durante depoimento prestado após a prisão em flagrante, o suspeito confessou o crime e afirmou que “percebeu que a adolescente estava visivelmente embriagada e não poderia oferecer resistência ao ato criminoso”. Nesse momento, o motorista pediu que a vítima fosse para o banco do passageiro dianteiro e seguiu viagem constrangendo a jovem com elogios.
“Nas imediações de Jacarecica, no acesso do Sítio São Jorge, o suspeito parou seu veículo no acostamento e passou a violentar sexualmente a adolescente, que, nas palavras dela, estava aterrorizada com a possibilidade de ser morta no local completamente ermo escolhido por José Carlos”, diz trecho do documento divulgado pela Polícia Civil (PC).
Após a prática do crime, a vítima foi liberada e, ao chegar em casa, contou aos pais o ocorrido e esses, por sua vez, acionaram a polícia. José Carlos foi preso em flagrante por volta das 14h do sábado, perto de sua casa, no bairro Antares, quando dirigia o mesmo veículo utilizado no crime.
Em seguida, o suspeito foi conduzido à sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), na Santa Amélia, para a adoção das medidas cabíveis, onde, após confessar o crime, foi autuado por estupro de vulnerável pelo fato de a vítima não estar em condições de oferecer resistência em razão da embriaguez. Já a jovem foi encaminhada para o Hospital da Mulher, para os devidos procedimentos.
Em audiência de custódia realizada nesse domingo (29), o juiz George Leão de Omena homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva do suspeito. Se condenado, a pena pode chegar a 15 anos de reclusão.
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