Quatro meses se passaram e a Polícia Civil (PC) ainda não esclareceu a execução do cabo da Polícia Militar (PM) de Alagoas Paulo Sérgio dos Santos Oliveira, 39, morto a tiros na noite do último dia 4 de junho em um posto de combustível localizado na Chã do Pilar, no município do Pilar, na Grande Maceió.
O militar, que era lotado na 4° Companhia Independente (4ª Cia) de Atalaia, trabalhava nas horas de folga como segurança do estabelecimento.
O crime foi registrado por câmeras do circuito interno do estabelecimento onde o militar foi morto. Os dois matadores – supostamente – chegaram ao local e chamaram Paulo Sérgio para conversar em uma área fora do alcance das câmeras. Algumas pessoas chegaram a especular que um dos criminosos pediu um copo com água e outros dizem que o assassino pediu para ir até o banheiro, enquanto que o comparsa atacou o militar, que chegou a lutar com o bandido que o matou.
Nada da vítima, inclusive sua arma – uma pistola –, foi levado, aumentando a suspeita que o cabo da PM foi vítima de execução.
Se o crime chamou a atenção pela ousadia dos criminosos, um outro fato também despertou a atenção. Um parente de Paulo Sérgio veio de São Paulo para acompanhar o sepultamento e teria sido ‘aconselhado’ por um outro policial a ficar em silêncio. O recado teria sido dado por um suposto amigo da vítima, que também trabalhava no mesmo posto de combustível onde o militar foi morto.
Paulo Sérgio, há oito meses, antes de morrer, tinha sido promovido para o Serviço de Inteligência (SI) da corporação e vinha investigando uma quadrilha de bandidos envolvida com tráfico de drogas e assassinatos no município do Pilar e teria sido logo após integrar as investigações que sua vida mudou.
José Carlos dos Santos Oliveira – o irmão – oficializou denúncias ao Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), do Ministério Público Estadual (MPE) de Alagoas, e à Ouvidoria-Geral do Ministério da Justiça (MJ) e detalhou o teor das conversas que teve com o irmão que demonstrava sua preocupação em decorrência das constantes ameaças de morte que vinha recebendo por conta de seu trabalho. Em seu depoimento José Carlos citou vários nomes de pessoas suspeitas de terem planejado e executado o cabo PM.
Em uma das últimas conversas que teve com Paulo Sérgio o militar teria citado nomes de políticos, empresários e até policiais e que já sabiam que ele (Paulo Sérgio) já sabia da atuação do bando no mundo do crime.
A morte do militar, na avaliação de policiais amigos da vítima, foi habilmente planejada. O cabo PM deveria estar de folga no dia do crime, mas resolveu atender um pedido de um amigo – o mesmo que pediu para o irmão ficar em silêncio – que também é policial militar e que fazia bico como segurança no posto. Em relação a uma suposta ligação feita para um dos aparelhos celulares da vítima, por volta de 1h da madrugada do dia em que ele foi morto – versão apresentada por alguns dos parentes do policial – a família alega que foi informada sobre o fato, mas não tinha como confirmar.
O irmão do PM morto também denunciou que um computador pessoal do irmão constava todos os detalhes das investigações realizadas pelo militar, inclusive com fotos de pessoas suspeitas de homicídios e tráfico, mas que a esposa de Paulo Sérgio, Flaviana Acioli Oliveira, por conta própria deletou todos os dados.
A mulher também é vista pela família da vítima como uma pessoa suspeita. Os dois, de acordo com vizinhos, costumeiramente brigavam e a família dele acusa ela de traí-lo durante o casamento. Paulo Sérgio teria confidenciado para alguns parentes que já sabia da traição da mulher e que em breve iria resolver tudo.
Fonte: emergencia190
a 4º companhia independente de atalaia não vai si manifestar referente a este crime,,,,do cabo, paulo sergio oliveira, ou vão continuar fazendo o que mais sabem!!!! ocultar a verdade mentir e fingimento, por isso que grande parte da sociedade não acredita mais em nossa gloriosa policia,,, devido certa palhaçada, que acontece no comando da pm,, separando o joio do trigo, na pm tem excelente policias honesto e trabalhadores que combate oa criminalidade, agora tem o outro lado negativo tem muito bandido fardados, que ficam camuflado no meio da sociedade da cobertura para bandidos de alta periculosidade, apoiam pistoleiros,, esses maus policiais vivem no meio do povo,, e ainda é considerado com homem de bem,, atenção secretaria de segurança publica, investigar o crime deste militar