O pai de um dos presos na manhã desta sexta (25) suspeitos de participação na morte do taxista Edísio Correia Santos, de 64 anos, lamentou o possível envolvimento do filho no crime e pediu desculpas à família da vítima. ‘Me sinto enojado com o que ele fez’, desabafou Givaldo Vieira, durante entrevista à Rádio Pajuçara FM Maceió.
Guilherme Ferreira Vieira, 18 anos, filho de Givaldo, seria o homem que aparece nas imagens que mostram o momento em que o carro do taxista é abandonado, no bairro do Prado. O pai também é taxista e fez um relato emocionado ao radialista Hélio Góes. O outro preso é Wanderson Felipe, 23 anos, com quem estava o celular da vítima.
“Não desejo um filho errado pra ninguém. Só Deus sabe pelo que passei. Eu sou diarista, não sou dono de carro. Já perdi vários carros por causa do meu filho, porque em vez de trabalhar eu ficava correndo atrás dele pra não ver o pior. Eu estou pagando dívida de droga do meu filho até hoje. Gostaria de pedir desculpa à família. Que Nosso Senhor Jesus Cristo dê a eles o conforto que vocês merecem”, declarou o pai.
Givaldo revelou ainda que Guilherme cumpre uma medida socioeducativa, no regime semiaberto. Ele foi condenado, quando tinha apenas 14 anos de idade, pelo assassinato de um menor dentro de uma clínica de reabilitação.
“Quando ele estava cumprindo essa medida, eu visitava ele, levava comida. Ele me pediu um sonzinho, eu levei o aparelho. Conversamos muito, e eu pedia, ‘não faça mais nada errado não…’. Não adiantou de nada”, concluiu o pai.
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