O caso do sequestro envolvendo Adriana Rogério da Rocha, de 44 anos, que desapareceu na última segunda (22) conforme relatado pelo Alagoas 24 Horas após contato com a família teve uma reviravolta após informação passada pela polícia durante uma coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (25), na sede da Secretaria da Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL).
Conforme foi relatado pelo delegado Thiago Prado, toda a ação criminosa teria sido planejada pelo próprio marido da vítima, identificado como Jorge Tadeu Gomes Melo, que foragiu antes que pudesse ser capturado pela polícia. Ao todo, cinco indivíduos teriam participado da ação. José Mirosmar Duarte dos Santos que se passou por um corretor de imóveis para emboscar a vítima, também está foragido.
Ainda segundo o delegado, Jorge Tadeu teria informado à própria esposa que ela estaria sendo sequestrada devido a uma suposta traição, no entanto, investigações realizadas pela polícia apontam que o motivo era financeiro. Jorge planejava ficar com todo o dinheiro envolvendo a venda de um apartamento, que seria dividido entre os dois.
O caso
De acordo com as informações repassadas pelo delegado Thiago Prado, da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), tudo teve início quando o marido da vítima teria fornecido o telefone de um suposto corretor de imóveis, que na verdade seria José Mirosmar, um dos envolvidos no sequestro. Adriana, que tinha intenção de vender um imóvel no bairro da Gruta, foi de encontro à emboscada, após sair do trabalho, na empresa Equatorial Energia. Quando encontrada pela polícia, Adriana estava semi desnutrida e mantida em cativeiro em uma região de mata no município de Pilar.
Novos detalhes repassados também apontam que apenas Fabrício Queiroz da Silva morreu após troca de tiros com a polícia, desmentindo a informação anterior de que dois suspeitos teriam morrido em confronto. Kennedy Gomes da Silva, 23 e Walisson dos Santos Porfirio foram presos em flagrante durante o resgate. A polícia afirma que eles informaram detalhes da ação criminosa, colaborando com o trabalho de investigação da polícia.
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