A família de Eduarda Alves da Silva, 33 anos, morta após ser agredido com um soco, em Colônia Leopoldina, se pronunciou nesta segunda-feira, 31, sobre o relacionamento abusivo que resultou em sua morte.
Em um vídeo que circula nas redes sociais a mãe de Eduarda, Edjane Primiano da Cunha, fez um desabafo comovente sobre o caso e deixou claro que a vítima sofria com as ameaças do suspeito, que insistia em manter o relacionamento.
Ela disse que o suspeito foi muito alertado para que deixasse sua filha em paz. “Eu falei com ele: Eduarda não quer mais nada com você. Vai vier sua vida com sua esposa, construir sua casa”, diz entre lágrimas.
Muito emocionada, ela disse que o tratava como a um filho e ele retribui com tamanha violência. “E o que você fez foi tirar a vida da minha filha, que deixa três crianças sem mãe. Ela não te queria mais e você infernizava a vida dela. Você sabia que a tinha perdido e não aceitava”, diz.
A associação AME, que apoio vítimas de violência, informa que vai acompanhar a investigação do caso e apoiar a família de Eduarda e deve reforçar a tese de feminicídio. LEIA MAIS AQUI.
Inquérito
O inquérito que apura a morte de Eduarda deve ser presidido pelo delegado Isaías Rodrigues. A informação é da assessoria de comunicação da Polícia Civil. Isso porque o delegado titular do município, Rômulo Monteiro, entrou em férias. Por esta razão o delego deve dar prosseguimento às investigações nesta terça-feira.
A Polícia acredita que o caso deverá ter celeridade já que o principal suspeito do homicídio, ex-marido de Eduarda, foi preso após o crime. Em vídeo que circula nas redes sociais o suspeito, disse que agiu em legítima defesa, já que entrou em luta corporal com a ex e ela teria pego uma garrafa para atingi-lo. Ele negou o soco e disse que a pancada que causou sua morte foi resultado de uma queda.
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