O delegado Leonam Pinheiro, responsável pelas prisões de Amropali Pedrosa Mondal, 28 anos, Nayane Perícia Silva Barros, 26 anos, e Maria Gisele do Nascimento Oliveira, 23 anos, integrantes da ONG Pata Voluntária, conversou com a reportagem do TNH1 nesta sexta-feira (05) e informou que as suspeitas de estelionato haviam arrecadado mais de R$ 300 mil com doações voluntárias.
O trio foi preso no início da tarde de hoje após a polícia constatar que não houve assalto à sede do abrigo na última quinta, como foi denunciado pelas suspeitas. A presidente Amropali Pedrosa, e as voluntárias, registraram um boletim de ocorrência na ocasião. Segundo a polícia, elas confessaram os crimes e vão responder por estelionato, associação criminosa e comunicação falsa de crime.
“Nós iniciamos as investigações através de um boletim de ocorrência por elas noticiado, que supostamente teria ocorrido um crime na sede da Pata Voluntária. Nós fomos ao local onde teria ocorrido o fato e verificamos uma casa abandonada, sem estrutura e sem animais”, disse.
Pinheiro afirmou que elas alegaram que o dinheiro arrecadado seria utilizado para a construção de um hospital para animais. As presas declararam que o intuito era conseguir ao menos R$ 1 milhão.
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“A ONG recebia valores vultosos, como R$ 77 mil em uma vaquinha voluntária [no último mês], recebeu também de um seguidor R$ 25 mil, além de pessoas com livre e expontânea vontade que doavam para uma causa que não existia”, afirmou.
O delegado também destacou que a Pata Voluntária usava vídeos de outras ONGs como se fosse dela para divulgar ações e aumentar a verba com as doações.
Amropali, Nayane e Maria Gisele vão ser interrogadas na sede da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), no bairro de Santa Amélia. A defesa delas ainda não se pronunciou sobre o caso.
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