Foi preso na tarde deste domingo (18) o homem que efetuou o disparo contra a motorista de aplicativo Alayne da Silva Oliveira, de 28 anos, durante uma tentativa de latrocínio em junho deste ano. Douglas Nunes dos Santos tinha mandado de prisão em aberto e se apresentou na Central de Flagrantes, junto com seu advogado, onde ficou preso.
“A gente vinha apertando o cerco contra ele. Fizemos várias diligências tanto em Maceió, quanto em cidades do interior do estado. Todo local que a gente tinha um possível endereço dele, o pessoal estava fazendo campana. Foi justamente por isso que ele se apresentou”, disse o delegado Sidney Tenório, que conduziu as investigações.
O delegado disse também que o homem será ouvido na manhã desta segunda-feira (19). Em seguida, deve ser transferido para o Sistema Prisional.
O inquérito policial foi concluído há cerca de um mês. Das quatro pessoas indiciadas, duas foram presas e outras duas, estavam foragidas. Uma delas era Douglas Nunes, principal procurado por ter efetuado o disparo. Ele foi reconhecido pela vítima através de foto.
Alayne é cadastrada em um aplicativo de viagens que transporta apenas mulheres. Ela não aceitava corridas solicitadas por homens. A polícia chegou a considerar a possibilidade de feminicídio, que foi descartada porque Alayne afirmou não conhecer os criminosos. Além disso, pertences da vítima foram levados.
Vítima foi baleada na cabeça e sobreviveu
O crime aconteceu no dia 19 de junho. Alayne Oliveira transportava uma passageira quando teve o carro roubado e foi baleada na cabeça. A motorista foi abordada no bairro Jacintinho, mas só foi encontrada em um trecho da rodovia AL-105, próximo à Cachoeira do Meirim. O carro de Alayne foi levado pelos criminosos e abandonado no bairro da Ponta Grossa.
“Eles pegaram ela no bairro do Jacintinho, seguiram com ela até a Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes, e quando ela ia descendo do carro, ele [Douglas] covardemente fez os disparos”, relatou o delegado Sidney Tenório.
Após ter sido encontrada pela polícia e por colegas de profissão, Alayne chegou ao HGE às 8h53 do dia 20 de junho, em estado grave. Ela foi submetida a uma cirurgia na cabeça para retirada de fragmentos da bala. Ela ficou internada durante uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em seguida, recebeu alta médica.
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