Solicitado para defender o gerente do bar Maikai, Marcelo Carnaúba, acusado de matar o patrão Guilherme Brandão, no dia 26 de fevereiro, o advogado Raimundo Palmeira deve acompanhar o depoimento do cliente à polícia, a ser realizado ainda hoje (12).
Palmeira já teve as primeiras conversas com Marcelo, que está no presídio Baldomero Cavalcanti, e com a família do acusado. Segundo o advogado, o gerente do Maikai nega com veemência que tenha cometido qualquer desvio de dinheiro do bar onde trabalhava.
Ele também diz que não comprou a arma na Feirinha do Tabuleiro para matar o empresário Guilherme Brandão. Na opinião de Palmeira, a intenção do acusado era, na verdade, tirar a própria vida. “Tive a forte impressão de que a intenção era essa”, afirma o advogado, deixando a entender que Marcelo não fez tal afirmação.
Na primeira conversa com o acusado e sua família, Raimundo Palmeira disse que ainda não obteve esclarecimentos sobre o momento exato do crime. Ele não pode afirmar se houve alguma discussão entre as partes na hora em que o tiro contra Guilherme foi disparado, mas afirma que seu cliente não é louco. “Não existe crime sem motivação”, afirmou Palmeira.
Mas o advogado já diz que Guilherme e Marcelo vinham se desentendendo por conta da gestão das receitas do Maikai. Marcelo estaria efetuando pagamentos a fornecedores a contragosto de Guilherme, o que provocou desavenças e discussões entre os dois, segundo a versão do acusado.
“Vou pedir para conversar com ele antes do depoimento para saber a efetiva motivação do crime. Até agora, o momento do crime é uma incógnita”, declarou Palmeira.
Fonte: TNH1
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