A execução do ex-policial militar José Alberto Santos Silva, 46, morto a tiros no final da manhã da quarta-feira, 9, nas proximidades de uma praça, no Centro da cidade de Delmiro Gouveia, Sertão de Alagoas, nem bem começou a ser investigado e já demonstra ser um caso emblemático.
O ex-pm ia para casa, em uma moto Yamaha YBR, de cor vermelha e placa JQH 5237 (Camaçari/BA), quando foi morto por dois desconhecidos, que também estavam em uma moto.
José Alberto foi expulso da Polícia Militar (PM) de Alagoas devido a sua participação no assassinato do comerciante Givanildo da Silva Santos, o “Gel”, morto a tiros no ano de 2006 na frente da esposa e do filho da vítima, na cidade alagoana de Piaçabuçú. Na data do crime o criminoso estava na companhia de Edson Carlos da Silva, o “Buga”, foragido do presídio de Arapiraca e envolvido em outros crimes. A dupla foi presa por uma equipe da PM quando estava em um veículo Astra. No carro foram encontradas duas pistolas, com 42 munições, e um revólver, que estava sem munições e com vestígios de pólvora no cano.
O ex-pm, que já era suspeito de ser matador de aluguel, ao ser expulso continuou no mundo do crime e sempre era citado em crimes de pistolagem registrados nos interiores de Alagoas, Bahia e Pernambuco.
Uma informação que deve ser investigada pela polícia é que o ex-pm assassinado tinha “negócios” em comum – pistolagem – com Júnior Lisboa ou “Junior de George”, irmão da ex-deputada Cáthia Lisboa Freitas supostamente envolvido em assaltos da carga e homicídios no Sertão, entre eles o do guarda municipal José Carlos Neves, o “Lalá” morto durante uma emboscada em Delmiro. A vítima teria sido morta por um homem conhecido por Robério Sátyro dos Santos, o “Robério do Fórum” é suspeito de matar no ano de 2010 os mototaxistas Genivaldo Vicente Pereira, o “Dodô” e José Bezerra de Queiroz, o “Cabeça”, que haviam denunciado todo o bando nos homicídios e assaltos na região de Delmiro Gouveia.
Parentes do ex-militar morto serão ouvidos nos próximos dias a fim de se saber com quais políticos José Alberto tinha relação e que possivelmente o pagavam para praticar assassinatos.
Um fato curioso, que foi destacado por policiais que estiveram na cena do crime, foi para o detalhe que a arma – uma pistola – que estava com a vítima no momento que ele tombou, desapareceu. Suspeita-se que a semi-automativa foi levada por outros militares a fim de impedir que, caso a pistola fosse periciada, poderia levar a polícia a esclarecer os crimes que José Alberto estava envolvido.
Fonte: emergencia190
AH TÁ ESSE AI NÃO VAI FAZER FALTA ,,,, JÁ FOI TARDE ,,,AGORA VAI PAGAR SEUS CRIMES NO INFERNO ,,,,