A empresária Janadaris Sfredo, acusada no assassinato do advogado Marcos André de Deus Félix, crime ocorrido na Praia do Francês, em 2014, foi encaminhada nesta quinta-feira, 21, ao presídio Feminino Santa Luzia, no complexo prisional de Alagoas, após mais de um ano presa em Porto Alegre (RS), quando o Delegado Rodrigo Colomebelli, titular da 17ª Delegacia de Marechal Deodoro foi até o aeroporto e entrou em contato com os orgãos daquele estado.
A empresária foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito, no entanto, como estava sem documentos, foi encaminhada à Central de Flagrante, no bairro do Pinheiro, onde feita sua identificação criminal.
De acordo com informações da Polícia Civil, a prisão ocorreu em cumprimento a mandado expedido pela 17ª Vara Criminal da Capital, que alega falta de autorização da acusada para deixar o Estado de Alagoas. À época, os policiais entraram na aeronave e deram voz de prisão à empresária, em seguida, ela foi encaminhada a uma cela especial – por ser advogada – da Penitenciária de Guaíba.
Relembre o caso
Janadaris Sfredo é acusada de mandar matar o advogado Marcos André de Deus Félix, de 40 anos, em março de 2014 na Praia do Francês, em Marechal Deodoro. Para executar o crime, ela teria contratado: Juarez Tenório da Silva Júnior, Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva, todos submetidos à júri popular e condenados pelo crime.
O crime teria sido motivado por desentendimentos e disputas judiciais entre a acusada e a vítima. A desavença entre as partes teve início em 2010, após uma ação de despejo da Pousada Lua Cheia. Na oportunidade, Marcus André era advogado dos proprietários do estabelecimento e Janadaris representava os inquilinos no local, que perdeu a causa.
Posteriormente, Janadaris passou a administrar a Pousada Ecos do Mar e foi morar vizinho à vítima. É relatado que o advogado tornou-se alvo de provocações e perseguições, que afetaram o seu cotidiano. A desavença teria resultado no assassinato de Marcus, em abril de 2014.
Agora o processo segue para as alegações finais e o magistrado deverá decidir se a acusada será levada a júri popular.
AL24hs
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