As investigações acerca da morte do representante comercial Aroldo Flavius Cataldi, de 46 anos, encontrado enforcado em sua residência, no Salvador Lyra, em Maceió, na última quarta-feira (21), indicam que o crime não foi motivado por homofobia.
O delegado Thiago Prado, à frente do inquérito, disse ao TNH1 que ouviu o principal suspeito do crime, Alexandre da Silva Amorim, preso no mesmo dia, e ele teria admitido apenas que conhecia Aroldo. A reportagem questionou se eles mantinham um relacionamento homoafetivo, mas o delegado descartou a possibilidade.
“Não havia um relacionamento amoroso, mas eles já se conheciam. Eu não posso afirmar que o autor também é homossexual porque ele não admite, mas fica evidenciado que eles tinham uma relação de amizade”, explicou Prado.
Segundo o delegado, o crime ainda não foi elucidado. Apesar da prisão do principal suspeito, o caso prossegue sendo examinado. A polícia ouve familiares da vítima e aguarda o resultado da perícia realizada pelo Instituto de Criminalística.
Ainda de acordo com o delegado, é investigada a possibilidade de envolvimento de outra pessoa no assassinato. “É isso que também estamos avaliando com a continuidade das investigações: se há a participação de outra pessoa nesse crime. Isso não está descartado.”
Aroldo trabalhava na usina Caetés e ficou bastante conhecido no sertão alagoano porque já ocupou o cargo de gerente da Fábrica da Pedra em Delmiro Gouveia. Ele foi encontrado morto em casa, amarrado embaixo da cama e com sinais de enforcamento.
Segundo amigos da vítima, alguns eletrônicos e objetos de valor foram levados da residência. Por isso, até o momento, o crime está caracterizado como latrocínio. O principal suspeito do caso, o mecânico Alexandre, de 23 anos, não tinha passagem pela polícia.
0 Comentários