Ricardo Jorge Barbosa da Silva, um dos homens mais procurados pela polícia alagoana, morreu depois de se envolver em tiroteio com policiais de Alagoas e de Sergipe, nas imediações da BR-235, no município de Laranjeiras, a 19 quilômetros de Aracaju, nessa quarta-feira, 3.
O “Matuto”, como era conhecido, tinha envolvimento com roubos a bancos, tráfico de drogas, roubo e adulteração de veículos, assassinatos de policiais, entre outros crimes . Ele é responsável pela morte do sargento da PM Valmir Tavares, em 2008, no município de Arapiraca.
A ação, deflagrada na terça-feira (2), foi coordenada pelos delegados Cayo Rodrigues da Seção Especial de Roubos a Bancos (SERB/DEIC) da PC de Alagoas e Dernival Eloi do COPE da PC de Sergipe.
“Com duas condenações por roubo majorado, três por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, receptação, moeda falsa, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e associação para o tráfico, Matuto foi condenado a 41 anos e 10 meses de prisão. Beneficiado pela progressão de regime, ele rompeu a tornozeleira eletrônica que lhe foi imposta no mesmo dia de sua soltura e há mais de três anos estava foragido”, relatou o delegado Cayo Rodrigues.
Matuto foi localizado após uma cooperação investigativa entre a Seção Especial de Roubos a Bancos da PC/AL e a inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De acordo com a apuração, o homem, além de foragido, ainda praticava delitos, visto que usava ao menos duas identidades falsas.
O delegado Cayo Rodrigues disse ainda que Matuto estava escondido no município de Laranjeiras. A tentativa de captura se deu em uma residência situada às margens da rodovia, onde o acusado resistiu à prisão e atirou contra as equipes policiais que o abordaram.
“O criminoso foi atingido por disparos de revide e não resistiu aos ferimentos. No local da operação foram apreendidas uma espingarda e uma pistola .380, bem como dois veículos”, concluiu o titular da Serb da PC de Alagoas.
A operação contou com a participação da Polícia Civil de Alagoas, por intermédio da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), da Polícia Civil de Sergipe, por meio do Complexo de Operações Policiais Especiais (COPE), e da PRF.
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