Vídeos que circularam no começo da noite deste sábado (27), nas redes sociais, colocaram mais combustível na polêmica envolvendo uma suposta rixa entre policiais militares e policiais civis em Alagoas. Nas imagens, o coronel reformado da PM, Francisco de Assis, aparece sendo retirado de um veículo na porta de uma oficina mecânica e contido pelo proprietário, um policial civil e funcionários do estabelecimento comercial, no Conjunto Cleto Marques Luz.
Inicialmente, junto com as imagens divulgadas do circuito interno de segurança da oficina, foi informado que a confusão envolveu o militar e uma guarnição da Polícia Civil, o que logo foi desmentido pelo Comando da Polícia Militar.
Em nota, o comandante-geral da PM/AL, coronel Marcos Sampaio disse que está dando todo apoio necessário ao coronel e negou a divergência entre as polícias, afirmando que houve “interpretação divergente da realidade”, pois o único policial civil que estava no local é irmão do dono da oficina mecânica.
“Após averiguação, constatou-se uma situação particular envolvendo o PM, um mecânico, o irmão deste, que é policial civil, e funcionários da oficina mecânica, os quais nas imagens foram confundidos com uma guarnição da Polícia Civil”, destacou o comandante, reforçando que há “uma integração entre as corporações, e estas trabalham integralmente para manter a segurança da sociedade alagoana, missão maior de ambas as polícias.”.
Versões
Conforme informações de testemunhas, o coronel teria se irritado em razão de um serviço no veículo dele e ameaçado os presentes, razão pela qual o policial civil, irmão do proprietário da oficina, foi acionado e, em seguida imobilizou o coronel e retirou dele uma mochila, com a ajuda dos funcionários do estabelecimento, até a chegada de uma guarnição da PM.
Por meio de nota, a Assomal afirmou que após um desentendimento entre o coronel e o proprietário da oficina, o irmão do comerciante tirou o oficial à força do carro, imobilizando-o, inclusive, com algemas.
“Uma guarnição do BPTran foi para o local, tirou as algemas do oficial e o fato foi comunicado ao Comandante-Geral, que determinou ao Coordenador para se fazer presente e acompanhar a ocorrência”, prosseguiu a nota.
Ainda conforme a Assomal, depois da ocorrência, o coronel Assis esteve no Hospital Geral do Estado (HGE) e, em seguida, registrou um Boletim de Ocorrência, na Central de Flagrantes, no Farol, contra os envolvidos no episódio.
“Deixamos o escritório jurídico da Assomal à disposição dele. Também falamos com o Comandante-Geral, o qual nos informou que havia falado com a delegada Ana Luiza, que é a responsável pela capital, para apurar a conduta do policial civil.”, concluiu a nota.
Confira vídeos:
0 Comentários