Uma dívida contraída pela mãe de Klinger Lins Pinheiro Dias Gomes, 20 anos, pode ter sido o motivo do assassinato da servidora pública Quitéria Maria Lins Pinheiro. A informação foi confirmada à imprensa por Luciana Pinheiro que negou que o filho tenha sido o responsável pelos tiros que executaram sua irmã.
Luciana Pinheiro confirmou que devia R$ 5 mil à irmã Quitéria Pinheiro, que além de cobrar insistentemente, usava palavras agressivas para se referir a parente. Por conta dessa dívida, segundo a polícia, Klinger Pinheiro, acabou de sair do Exército, estava irritado e foi até a residência da tia quitar parte do empréstimo.
A irmã da vítima disse ainda que o filho é uma pessoa bastante tranquila e sem envolvimento com qualquer tipo de ilícito. “É difícil entender o que aconteceu. Meu filho foi levar um cheque de R$ 2,5 para pagar metade da dívida e iria retirar da casa alguns objetos pessoais que nos pertencem que ficaram lá na época em que morávamos com ela. Eu várias vezes comentei com ele sobre essa dívida que tinha e das cobranças, mas não sabia que terminaria dessa forma”, contou Luciana Pinheiro.
Os depoimentos, até o momento, mostram que ao chegar à casa da funcionária pública, o jovem estava acompanhado de outras quatro pessoas. Klinger Pinheiro teria descido de seu veículo, um Eco Sport de cor preta e placa MMI 0343- Maceió/AL, e chamado a tia em sua residência, localizada na Rua Serafim Costa n° 34, na Gruta de Lourdes. Ambos discutiram e um homem, identificado como ‘Mustafá’, teria feito os disparos contra a vítima, que morreu na hora.
Todos fugiram no carro de Klinger. Segundo pessoas próximas à família, o rapaz, minutos após o crime teria ligado para família e dito ter sido sequestrado, avisando que os criminosos mataram a tia Quitéria Maria Pinheiro. À família, ele teria dito que foi libertado em seguida e retornou à casa da tia, sendo a primeira pessoa a chegar ao local.
‘Mustafá’ e outro acusado, identificado como ‘Paixão’, foram detidos pela polícia e prestam depoimento na Delegacia de Homicídios. Segundo o delegado Cícero Lima, existem provas que incriminam os dois como participantes do crime. “O crime está esclarecido. Já sabemos quem são as pessoas que participaram e existem provas de que foi o Mustafá quem atirou na servidora. A hipótese da cobrança da dívida não está descartada. Ainda estamos à procura da arma do crime”, disse.
Familiares da vítima e dos acusados estão na delegacia e acompanham o desenrolar do caso.
Fonte: Cada Minuto
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