Parentes do pedreiro Jonas Seixas da Silva, desaparecido desde o dia 9 de outubro, prestaram depoimento nesta terça-feira (3) à comissão de delegados da Polícia Civil, responsável pela investigação. A oitiva é um alento para a mãe da vítima, Claudineide, que diz estar mais confiante sobre a elucidação do caso.
“Eu preciso saber onde está o corpo do meu filho”, resume a mãe de Jonas, que agora acredita que terá respostas sobre o desaparecimento dele, caso ocorrido na Grota do Cigano, no Jacintinho, em Maceió. Testemunhas devem confirmar aos delegados que policiais militares abordaram a vítima quando voltava para casa, colocando no porta-malas do veículo sob a justificativa de que levariam à Central de Flagrantes, no Farol.
No fim do mês passado, o corregedor-geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Thúlio Emery, confirmou à Gazetaweb a abertura de procedimento de investigação preliminar sobre o desaparecimento do pedreiro Jonas, 32 anos. Parentes da vítima denunciam o sumiço após abordagem de guarnições da PM.
De acordo com o corregedor, o procedimento de investigação preliminar – que ocorre por quinze dias – visa identificar a materialidade e autoria do crime. Na semana passada, a delegacia-geral da Polícia Civil designou uma comissão de três delegados – Eduardo Mero, Rosimeire Vieira e Bruno Emílio – para investigar o desaparecimento de Jonas.
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