Foto: PC/AL
O casal Janadaris e Sérgio Sfredo, supeitos de matar o advogado Marcos André Deus de Félix, 44, em março deste ano, dentro de uma pousada na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, foi transferido para alojamentos do Corpo de Bombeiros, localizado no bairro do Trapiche.
De acordo com o advogado do casal, Leonardo de Moraes, Sérgio Sfredo, que estava detido no Presídio Baldomero Cavalcanti e Janadaris, que estava no Presídio Feminino Santa Luzia há quase três meses, tiveram o direito de transferência concedido pelo desembargador Otávio Praxedes.
“Havíamos entrado com um pedido de habeas corpus para que eles fossem transferidos para uma sala de estado maior, já que são advogados com certificados da Ordem dos Advogados do Brasil. O pedido só foi aceito há cerca de três semanas e já que não existe uma sala do tipo aqui, o desembargador entendeu que os alojamentos do Corpo de Bombeiros são equivalentes”, afirmou à reportagem.
O casal deve permanecer nos alojamentos da corporação até o julgamento, que ainda não tem data para acontecer, segundo Moraes. “Agora estamos tentando que eles aguardem julgamento em prisão domiciliar”, disse.
Entenda o caso
O advogado Marcos André Deus de Félix foi baleado com três tiros na Praia do Francês, em Marechal Deodoro. Um deles foi na rua e outros dois dentro da pousada Ecos do Mar, no Francês. Testemunhas contaram que Félix saía da praia quando foi perseguido por dois homens que estavam a pé. Ele foi atingido no braço e de raspão no rosto e tórax. Félix morreu 13 dias depois no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA).
Além de Janadaris e Sérgio, outras cinco pessoas eram suspeitas de envolvimento no atentado. Segundo a polícia, Álvaro Douglas dos Santos, conhecido como “Alvinho”, e Elivaldo Francisco da Silva, o “Vado” foram contratados por Janadaris para matar o advogado.
O casal foi preso após Alvinho afirmar em depoimento ao delegado Jobson Cabral que foi procurado por Juarez Tenório da Silva, conhecido como Junior Tenório a pedido da empresária Janadaris Sfredo. “O Alvinho disse que o Júnior Tenório o ofereceu R$ 2 mil para matar o Marcos André a pedido de Janadaris, porque ele seria um maconheiro e tinha ameaçado ela várias vezes com uma pistola”, informou o delegado na época da investigação.
G1/AL
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