A advogada Júlia Nunes, candidata a vereadora de Maceió, denunciou que foi alvo de uma tentativa de homicídio na tarde deste sábado (5), na Mangabeiras.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, ela contou que estava realizando uma carreata na região, quando alguém – provavelmente de um dos prédios – atirou contra ela, mas atingiu uma amiga de Júlia, que também participava do ato de campanha.
A vítima baleada foi socorrida para a UPA do Jaraguá. Por volta das 16h de hoje, Julia gravou um novo vídeo informando que a amiga está bem e não corre risco de vida. Ela contou ainda que, por questões de segurança, retirou a equipe de campanha das ruas.
A candidata também esteve na Polícia Federal e na Polícia Civil.
A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Alagoas que repassou, por meio de sua assessoria de Comunicação, a seguinte fala do delegado Thales Araújo, diretor de Inteligência Policial (Dinpol):
“Assim que tomou conhecimento dos fatos o delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, determinou o emprego imediato de equipes da Diretoria de inteligência Policial (Dinpol) e da Operação Policial Litorânea (Oplit) para que, antes mesmo do registro formal da ocorrência, começassem a trabalhar para identificação da origem e do autor desse disparo”.
Cobranças
Bastante abalada, no primeiro vídeo Júlia Nunes cobrou uma atitude imediata do governador Paulo Dantas e das polícia Civil e Militar, no sentido de localizar e prender o autor do atentado e criticou o fato de estar com o porte de arma suspenso, enquanto a Justiça coloca na rua os homens agressores e assassinos de mulheres: “Vocês me desarmaram para quê?”.
“Eu nunca comprei um voto, não pedi um favor, e na véspera não posso ir para rua? Quero ver as autoridades de Alagoas. Onde estão agora? Se fosse um tiro no governador, estavam todos na rua. Vou cobrar. Quero preso hoje.”, desabafou.
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