As investigações da execução do agropecuarista e advogado Reyneri Pimentel Canales, levou a polícia alagoana a um grupo de pistoleiros, responsável por vários crimes no interior de Alagoas e nos estados vizinhos.
As investigações mostram que vários crimes que não tinham autoria definida foram confirmados, após o Serviço de Inteligência (SI) da Polícia Militar (PM) descobrir que Eli Oliveira de Almeida, 52, liderava uma quadrilha de pistoleiros com crimes cometidos nos municípios de Igaci, Batalha, Major Izidoro, Jaramataia e Jacaré dos Homens, além de Palmeira dos Índios.
Além de Eli, a polícia também prendeu Josenildo João da Silva, que teve o pai espancado à mando de Reyneri, após uma discussão com o idoso.
Um terceiro suspeito, Anderson de Araújo Vanderlei, 32, conhecido como ‘Bomba’ foi detido por ser comparsa de Eli e ter participação na morte de José Edson Gomes da Silva, ocorrido em 18 de agosto do ano passado. Após seu assassinato, a mãe de Edson teria tomado as dores e, por isso, também foi morta por ‘Bomba’ em setembro deste ano.
Outro preso é o cabo da Polícia Militar (PM) Rogério Ferreira dos Santos, o ‘Lelo’. Ele é suspeito de esconder armas de acusados, para não serem flagrados em operações policiais.
Outros integrantes do bando estão foragidos. Paulo Araújo, 25, o ‘Paulo Bala’ e José Correia da Rocha, que devia R$ 18 mil à vítima.
Segundo o delegado regional de Palmeira dos Índios, responsável pelas investigações, Manoel Wanderley, o temperamento explosivo de Reyneri deu a ele muitos inimigos, o que dá à polícia três possibilidades para sua morte. “Quando ele bebia ficava valente, ameaçava os outros com armas, o que fez muita gente ter ódio dele”, explicou o delegado.
Além da quadrilha de Eli, a surra que o pai de Josenildo levou e a descoberta de outros crimes que envolvem o assassinato estão levando as autoridades a ter cautela na apuração dos fatos.
Ainda segundo a polícia, testemunhas que presenciaram o crime estão sob proteção policial e relataram que viram um carro modelo Fox de cor prata se aproximando da propriedade, aguardando a saída da vítima e efetuando vários disparos. “Acreditamos que o autor intelectual ainda não foi preso, mas estamos no caminho certo, concluiu Manoel Wanderley.
Por emergencia190
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