Agentes penitenciários com o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) fazem, nesta sexta-feira (7), uma vistoria no Sistema Prisional, localizado no bairro do Tabuleiro, em Maceió. Segundo o superintendente adjunto do sistema prisional, tenente-coronel Marcos Sérgio, todas as celas, inclusive da Unidade de Segurança Máxima, estão sendo revistadas. Até agora foram encontrados 23 celulares, carregadores e drogas.
“Mesmo com ação constante dos servidores penitenciários, alguns reeducandos burlam o sistema e conseguem introduzir celulares e drogas no Sistema Prisional”, diz o tenente-coronel Marcos Sérgio.
O Presídio de Segurança Máxima, orçado em R$ 3 milhões, foi inaugurado há um ano e está com 151 presos que são considerados perigosos ou que precisam ficar afastados por medidas de segurança. O custo mensal para manter um preso em unidade prisional como esta é de R$ 2.500.
Há dois meses, a Justiça proibiu que todos os servidores do Sistema Prisional entrassem com celulares nos presídios. Na Unidade de Segurança Máxima, os visitantes não podem entrar com nenhum tipo de objeto, nem alimentos.
Segundo o promotor da Vara de Execuções Penais, Cyro Blatter, para coibir esse tipo de ação é preciso uma fiscalização maior. “Para vigorar em sua plenitude terá que haver um trabalho conjunto com a Depen [Departamento Penitenciário Nacional] e a semanalmente bloquear todos os telefones não autorizados”, diz.
A Superintendência de Administração Penitenciária vai abrir sindicância para apurar como esses telefones foram parar na unidade.
Fonte: G1
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