Foi condenado a 20 anos, 2 meses e 17 dias de reclusão, o réu Advan Antônio da Silva acusado de assassinar o taxista José Enaldo Alves da Silva, em 2009. O julgamento, que aconteceu nessa quarta-feira (13), foi conduzido pelo Gustavo Souza Lima, no Fórum da Marechal Deodoro.
Os jurados acataram a tese de homicídio qualificado, mediante promessa de recompensa, e com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Na sentença de condenação, o juiz ressaltou que as consequências do crime foram graves, uma vez que a vítima deixou uma mulher e dois filhos menores, que na época tinham cinco e dois anos.
De acordo com a decisão, José Ednaldo “agiu de forma reprovável, com premeditação e frieza, sendo a sua conduta merecedora de elevada censura”. O réu deverá cumprir a pena em regime inicial fechado, no Presídio Baldomero Cavalcanti.
O crime
De acordo com a denúncia, Advan e Edvaldo Sebastião dos Santos teriam cometido o crime por ordem de Ricardo Rodrigues de Moura. A motivação seria um suposto envolvimento amoroso entre a vítima e a ex-mulher de Ricardo. O valor total da recompensa seria R$ 1.000, dos quais R$ 750 foram pagos de forma adiantada.
O taxista foi morto com 31 golpes de arma branca do tipo “peixeira”, dentro do seu próprio veículo, numa estrada que dá acesso à Usina Sumaúma, em Marechal Deodoro. Após o homicídio, Advan fugiu e somente foi encontrado no município de Barra dos Bugres, em Mato Grosso, em 2014. Atualmente, o réu está preso em Maceió.
Ricardo Rodrigues e Edvaldo Sebastião também respondem processo, mas aguardam julgamento de recurso.
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