Foto: Reprodução
A mãe da jovem, portadora de deficiência física, que foi vítima de suposto estupro coletivo no Pontal de Coruripe, no Litoral Sul de Alagoas, voltou atrás e afirmou aos repórteres Wellington Soares e Edson Moura, da TV Pajuçara, que pretende retirar a queixa prestada contra Vanderson da Silva e outros dois adolescentes envolvidos.
A senhora, que teve a identidade preservada pelo TNH1, afirma que a filha era namorada de um dos rapazes e que o sexo teria ocorrido com consentimento da vítima, uma vez que eles namoravam há meses.
“O marido da minha tia me disse que viu ela passar com três pivetes, então eu corri até o mato querendo não encontrar ela ali. Quando cheguei, o meu companheiro avistou ele, que correu. Ela estava ali caída no chão, sem roupa”, afirmou.
Ainda de acordo com a mãe da jovem, a filha não aceita a prisão de Vanderson. “Ela está sem comer e sem dormir. Eu pedi ao médico que passe um remédio para que ela durma. Ela fica me agredindo, até na Adefal, ela não respeita nenhum lugar, ela me agride mesmo”, falrou a senhora, aflita.
Ainda de acordo com a mãe, as agressões tendem a continuar enquanto Vanderson continuar preso.
“Eu tenho que mostrar que ele está solto. Eu sei que ele errou, mas ela também quis, mesmo com o problema dela, ela também quis. Se desde o começo eu tivesse entendido tudo, não tinha chegado onde chegou”, acredita.
POLÍCIA MANTÉM ACUSAÇÃO
De acordo com o sargento Xavier, um dos militares da 5ª Cia independente, que atendeu a ocorrência, a versão atual contradiz o que ela disse quando a filha estava no hospital. “A mãe deu falta dela e a encontrou no mato. Aí veio pro hospital. De lá ligaram para a polícia e fomos no hospital, conversamos com ela, que confirmou o estupro envolvendo os três jovens e fomos até o local, onde pegamos os três indivíduos”, pontuou.
Nesta quarta-feira a jovem será levada para Maceió para fazer o exame de corpo de delito.
Veja o matéria do Balanço Geral Alagoas:
O TNH1 entrou contato com a Delegacia de Coruripe, para falar com o delegado Thomaz Acioly se a queixa pode ser retirada, mas ele havia ido ao Fórum da cidade. A assessoria de comunicação da Polícia Civil não soube informa o contato direto do delegado.
0 Comentários