A redução do envio das doses da vacina Coronavac, por parte do Ministério da Saúde, já compromete a paralisação da imunização em cinco municípios alagoanos, na manhã desta segunda-feira (26). Além de Maceió, que fez um comunicado neste domingo (25) sobre a situação, as prefeituras de Capela, Sao Miguel dos Campos, Arapiraca e Marechal Deodoro também passam pela mesma situação.
Em Maceió e Arapiraca, as prefeituras informaram que já notificaram a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e aguardam uma nova remessa da vacina para continuar a imunização. Em Arapiraca, apenas ocorre a vacinação da 1ª dose de Astrazeneca para idosos acima de 60 anos; da 2ª dose da Astrazeneca para idosos acima de 85 anos e 2ª dose da Coronavac apenas para trabalhadores da saúde, que foram reservadas para profissionais da linha de frente.
De acordo com a Sesau, a diminuição nas remessas enviadas pelo Ministério afetam todo o país, visto que a capacidade de produção do Instituto Butantan foi reduzida por falta de insumos.
Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems/AL) decidiram, conjuntamente, estender o prazo para aplicação da segunda dose da Coronavac, passando de 21 para 28 dias – o que é permitido pelo fabricante do imunizante e está previsto na bula da vacina.
Utilização da segunda dose
Outro fator que reduziu o quantitativo de doses disponíveis foi a definição do Ministério da Saúde – por meio dos informes técnicos número 7 e 8 da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunização – que Estados e municípios pudessem utilizar as doses referentes a segunda dose como primeira dose, com o instituto Butantan confirmando a entrega das doses correspondentes para aplicação da segunda dose. Porém, com a redução na produção da Coronavac pelo instituto, devido à falta do insumo importado, essa reposição não aconteceu.
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