Da Redação
Nos últimos dias, a suposta invasão de um terreno que fica as margens da lagoa Manguaba, próximo a igreja de Nossa Senhora da Conceição, no distrito de Massagueira, gerou muita discussão na cidade de Marechal Deodoro por tratar de uma área que muitos acreditavam ser de domínio público. Após a veiculação da matéria no portal MN, os proprietários entraram em contato com a redação para contestar o fato.
Na manhã desta terça-feira, dia 19, estivemos mais uma vez no povoado e encontramos com a proprietária do terreno, Dona Zedê, e seus familiares para garantir a eles o direito de resposta e esclarecer a situação. Conforme a documentação apresentada, o terreno é de propriedade particular há mais de seis décadas.
Dona Zedê, aos 85 anos, é uma das moradoras mais antigas da Massagueira e disse que a atitude de colocar troncos de coqueiros para delimitar a área, teve o objetivo de ordenar o espaço, que antes servia para vários fins que acabavam prejudicando a vizinhança, principalmente porque no local havia nos finais de semana muita poluição sonora. Um outro problema registrado era relacionado a uma antiga embarcação que estava sendo construída e que atraia para o local pesssoas mal intencionadas.
Atualmente o terreno foi totalmente limpo e placas que estimulam a preservação ambiental foram colocadas, evitando que o espaço seja novamente fadado ao abandono.
Acesso a lagoa
Quanto a questão da acessibilidade, uma das reclamações que havia chegado ao MN, o neto de Dona Zedê, informou que uma rua foi deixada para este fim. Felipe lembrou ainda que a preocupação neste sentido sempre foi constante.
Toda essa questão debatida hoje, já foi parar inclusive na Justiça, quando foi dada a família o direito de posse do terreno, comprovado através de documentação registrada no cartório da cidade de Marechal Deodoro. O caso chegou a este ponto porque outras pessoas também reivindicam o direito a propriedade.
Esclarecido os fatos, o MN preza ainda pela harmonia dos moradores da Massagueira, esperando que tudo seja resolvido de forma pacífica, haja vista que o caso também foi parar no 17º Distrito Policial, em virtude de ações violentas e ameaças.
Fotos: André Marechal
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