A capacitação é individual e faz parte de uma série de vantagens que as doceiras já formalizadas receberão para alavancar os negócios
Texto: Antônio Carlos Souto / Fotos: Hiarlley Sabino – Secom/PMMD
Após a formalização junto à Sala do Empreendedor da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, as oito cocadeiras deodorenses que aderiam ao programa do Microempreendedor Individual (MEI) começaram a receber a consultoria do SEBRAE. A capacitação foi realizada nas residências das doceiras, com treinamentos para o aperfeiçoamento e melhoramento dos produtos comercializados.
A capacitação faz parte de uma série de vantagens e ações em que os microempreendedores individuais formalizados na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia receberão para o crescimento do negócio.
Neste primeiro momento, as cocadeiras receberam a nutricionista e consultora do SEBRAE, Ione Rosas, em suas residências, para um treinamento sobre alimento seguro. Na ocasião, foi discutida, além de validade dos produtos, a padronização das cocadas, a exemplo da igualação do peso em todos os produtos, a forma de produção para uma maior conservação e validade, além de sanar dúvidas e dar dicas sobre o melhoramento do produto.
A cocadeira Sidirléa Rocha falou que trabalha com o filho na produção e comercialização da cocada e de outros doces. Ela acrescenta que buscou a formalização como forma de fomentar seu negócio e melhorar seus produtos.
“Eu me formalizei para conseguir ter esse apoio e para melhorar a qualidade da cocada. Eu estou construindo minha casa, preciso adaptar minha produção a situação que eu vivo hoje, então eu quero esse suporte. Eu tenho pedido para que as outras cocadeiras possam se formalizar também, é muito importante esse acompanhamento e crescimento”, afirmou Sidirléa.
A consultora do SEBRAE, Ione Rosas, explicou como a consultoria pode contribuir no trabalho das doceiras.
“A visita é individual, porque cada cocadeira tem uma necessidade específica. Meu papel aqui é identificar em que ponto ela precisa de mais apoio, mais ajuda. E também de esclarecimento mesmo. No caso da Sidirléia, ela está em uma casa que está sendo construída, então ela está em uma casa de alto risco, mas ela vai deixar de fazer cocada por conta disso? Não. Ela tem que aprender a melhor forma de fazer a cocada sem que os meios influenciem na qualidade do produto. É este tipo de informação que vamos passar para as cocadeiras de forma individual”, afirmou a consultora.
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