Comprar ou vender voto é crime eleitoral.
A denúncia de que candidatos estariam utilizando de um método de compra de voto, mediante comprovação, estaria mobilizando um considerável efetivo de agentes da Polícia Federal no município de Marechal Deodoro. A Justiça Eleitoral também estaria atenta à esta situação que veio à tona nas últimas horas.
A denúncia envolve três candidatos à deputado estadual. Mas até agora haveria comprovação de irregularidade sobre apenas um deles. O esquema montado estaria armado da seguinte forma: O número do candidato impresso em um papel com textura diferenciada é entregue ao eleitor mediante promessa de dinheiro em troca de seu voto.
Para comprovar o cumprimento do acordo, o eleitor precisa segurar o papel com o espaço em branco diante da urna após digitar o número indicado. O contato do papel com a lâmpada fluorescente da urna garantiria a impressão de parte da tela no chamado “papel carbono”.
A Polícia Federal esteve em Marechal Deodoro na noite de quinta-feira e deu buscas no centro histórico e na Barra Nova, a procura de cabos eleitorais que estariam aliciando pessoas para o esquema. Nesta manhã, ninguém na PF confirmou a informação. Nem mesmo desmentiu os boatos de que parte do material apreendido, ligado à um candidato à deputado estadual, já foi encaminhado para a perícia.
O Juiz Eleitoral da Comarca de Marechal Deodoro, Doutor Léo Denisson também estaria alertado sobre o esquema. Agora pela manhã, a informação no Fórum era de que ele ainda não havia chegado para dar qualquer declaração à respeito.
Com informações
(Material que teria sido supostamente apreendido na cidade)
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