Trabalhos realizados pelo Ifal foram aprovados no Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (Cbeu)
Ascom/Ifal
O que mobilidade urbana, língua de sinais e patrimônio histórico têm em comum? Os temas são bases de três projetos desenvolvidos em Marechal Deodoro e apresentados ao Brasil neste fim de semana, na programação do Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (Cbeu). O evento é realizado na cidade de Natal, no Rio Grande Norte, e recebe delegações de todo o país.
Os projetos de Marechal Deodoro aprovados no congresso são desenvolvidos pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Um deles, o Observatório da Mobilidade Urbana, coleta dados e promove debates em escolas sobre formas e desafios de se locomover nas cidades. Outro trabalho oferece cursos gratuitos de introdução à Língua Brasileira de Sinais (Libras) para a comunidade deodorense e cria videoclipes musicais sinalizados, com participação de artistas alagoanos. Ambos são coordenados pela jornalista Acássia Deliê.
O terceiro projeto, coordenado pela professora Rogéria Vieira, busca valorizar o patrimônio cultural de Marechal Deodoro, por meio do reconhecimento dos bens materiais, imateriais e naturais do município, com a construção de ferramentas que irão contribuir na divulgação, promoção e realização da atividade turística.
Todos os trabalhos também contam com a participação de estudantes bolsistas, como Abgail Alves, do curso técnico em Meio Ambiente. Aos 17 anos, pela primeira vez participa de um congresso nacional, já com a responsabilidade de defender o trabalho do qual participa, o Observatório da Mobilidade Urbana. “Estou achando muito legal participar, porque estou conhecendo gente de todo o Brasil. Fiquei um pouco nervosa na apresentação, mas os participantes me ajudaram com perguntas. Foi muito bom”, conta.
Uma curiosidade sobre a comitiva do Campus Marechal Deodoro no Cbeu deste ano é que todos os segmentos da comunidade escolar foram representados: estudantes, professores e técnicos-administrativos.
Completando o grupo, o coordenador de Extensão do Campus, Aparecido Gama, ressaltou a quantidade e a consistência dos trabalhos apresentados pelos institutos federais no congresso. “Nunca tinha vivenciado o Cbeu, percebi que as universidades ficaram encantadas com a quantidade e a qualidade dos projetos levados pelos IFs. Acho que todos os coordenadores de extensão deveriam viver essa experiência”, disse o professor.
De acordo com a Pró-Reitoria de Extensão (Proex), o Ifal teve 116 trabalhos aprovados no Cbeu 2018, entre apresentações orais, pôsteres e oficinas, sendo o instituto que mais levou projetos entre todas as unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. O Cbeu é realizado de 28 a 30 de junho, no campus na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Saiba mais sobre os projetos no site www.marechal.ifal.edu.br.
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