Trabalho foi reconhecido como experiência de êxito no 1º Conac, em Palmeira dos Índios
Por Ascom/IFAL-MD
Mais de 1.300 litros de óleo usado foram coletados em quatro meses de trabalho na Praia do Francês. Desde maio, as estudantes Joseneide de Oliveira e Josenir Santos fazem a coleta regularmente em sete barracas e restaurantes da região turística, garantindo que o material não seja descartado de forma irregular no meio ambiente. E o melhor: o óleo é reutilizado para fabricar sabão e capacitar comunidades de Marechal Deodoro.
Joseneide e Josenir são estudantes do curso superior de Gestão Ambiental do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) – Campus Marechal Deodoro. Orientadas pela professora Sheyla Macedo, elas tocam o projeto de extensão “A Reutilização de óleo de cozinha como estratégia de sustentabilidade”, reconhecido como uma das experiências mais exitosas do instituto em 2016.
O projeto é um dos mais de 500 que estão sendo apresentados durante o 1º Conac (Congresso Acadêmico do Ifal), realizado de 17 a 19 de agosto em Palmeira dos Índios. Servidores e alunos do Ifal se reúnem nos três dias para conhecer e debater experiências realizadas nos 15 campi do instituto em Alagoas.
No caso das estudantes de Marechal Deodoro, esta é mais uma oportunidade de difundir a ideia de sustentabilidade. “Esse projeto de extensão nos deu a chance de trabalhar o meio ambiente junto com a questão social. E compartilhar isso com pessoas de todo o estado é muito gratificante”, disse Josenir Santos.
Para a professora Sheyla Macedo, o projeto é importante por estabelecer uma articulação direta com a sociedade. “Ele agrega parcerias com o setor produtivo, através dos restaurantes, e o terceiro setor, as associações de bairro, possibilitando uma efetiva troca de conhecimentos e ainda contribuindo para a sustentabilidade da região”, afirma a orientadora.
Professores para o Futuro
Outra experiência de sucesso compartilhada no Conac foi o Programa Professores para o Futuro, do qual fazem parte dois docentes do Campus Marechal Deodoro: Victor Sgarbi e Michely Libos. Durante a apresentação, o professor Sgarbi explicou como funciona o sistema educacional da Finlândia e como a vivência no país pode ajudar na discussão do sistema educacional brasileiro.
“Todos os níveis de ensino são gratuitos no país. Durante três meses, nós fizemos visitas, observações e participamos de capacitações e discussões sobre a educação finlandesa. Agora estamos montando grupos de trabalho para trazer as discussões para o Brasil”, explicou Victor Sgarbi.
Um dos grupos de trabalho será conduzido pela professora Michely Libos e irá discutir questões como o sistema educacional finlandês, a aprendizagem baseada em projetos e em problemas, novas tecnologias e metodologias de ensino e como a flexibilização curricular pode ser implementada na Rede Federal de Ensino Técnico do Brasil. As oficinas começam em setembro, no Campus Marechal Deodoro.
Parabenizo, essa turma IFAL pelo esforço tão brilhante , que continue na pesquisa