De maio a setembro choveu quase 1.200mm na região litorânea do estado de Alagoas
Da Redação
As fortes chuvas que caíram desde o final do mês de maio de 2017, quando a cidade de Marechal Deodoro sofreu uma das maiores enchentes da Lagoa Manguaba das últimas décadas, deixou um rastro de destruição e cerca de 6.000 pessoas desabrigadas na antiga capital do povo alagoano.
Nesta quinta-feira, dia 22, tem início a primavera, encerrando oficialmente o inverno e trazendo perspectivas de melhora no tempo, para que haja também a recuperação de estradas vicinais, que ainda hoje causam transtornos e dificuldade de acessibilidade para muitas comunidades. Povoados como o Cabreiras, Malhadas, Luar do Francês, Imperial, Eldorado, Búzios do Francês, Massagueira e Barra Nova, ainda sofrem com as péssimas condições de trafegabilidade.
Retrospectiva do período
A última semana do mês de maio e início de junho foi o período mais crítico para quem residia na orla lagunar, Rua São Pedro, Rua São Vicente, Riacho Velho, Santa Rita, Massagueira e Barra Nova, já que estas comunidades estão localizadas as margens da Lagoa Manguaba. A enchente do estuário mudou a rotina dessas populações, obrigando a saída imediata de milhares de pessoas de suas casas.
Acompanhe no vídeo:
Em um segundo momento, registramos já o centro histórico totalmente tomado pelas águas da Manguaba. Assista e relembre o drama das famílias:
Já após o recuo das águas, também mostramos a realidade de quem perdeu móveis e outros bens com a cheia. Confira:
Para se ter uma ideia do volume de água que caiu no período, que equivale a menos de quatro meses, ou seja, 1.200mm, a média de todo nordeste para os 12 meses do ano não passa dos 500mm.
Com a nova estação que chega, traz com ela a esperança de melhores dias para a população deodorense. Desejamos que assim seja e que todos sigam suas vidas normalmente.
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